O Projeto de Lei (PL) nº. 001/2020, que regulamenta o serviço de transporte privado e remunerado por aplicativo de celular de passageiros no município de Palmas foi tema de sessão ordinária com a presença de vereadores e representantes da categoria de motoristas autônomos na Câmara Municipal de Palmas nesta terça-feira, 11.O início da tramitação ocorreu após um protesto por nove mudanças na Lei Municipal 2.330/2017, em que são estabelecidas normas para o transporte de passageiros nessa modalidade. Realizada nesta manhã, a manifestação reuniu 50 motoristas em frente ao local.O PL foi protocolado em regime de urgência e tem como base uma lei federal já aprovada, em que é considerado ‘serviço de transporte motorizado privado e remunerado de passageiros’ aquele em que o transporte ocorre de forma individual ou compartilhada, é executado por veículo particular com capacidade para acomodar de cinco a oito pessoas, inclusive o condutor, e solicitado somente através de plataforma tecnológica. Na sessão regimental da Comissão de Constituição, Justiça e Redação, ocorrida nesta tarde, houve a leitura e distribuição do projeto. O relator será o vereador e presidente da Comissão, Lúcio Campelo. EntendaMais de 50 motoristas de aplicativo começaram a manhã desta terça-feira, 11, em frente à Câmara Municipal com um protesto pacífico pedindo por nove mudanças na Lei Municipal 2.330/2017 que regulamenta o transporte de passageiro por aplicativo. Conforme os trabalhadores, a Prefeitura de Palmas considerou dois pontos solicitados por eles no projeto de lei de atualização encaminhado à Casa de Leis na última quinta-feira, 6.A minuta do Projeto da Prefeitura altera a idade máxima do veículo de sete para dez anos, retira a obrigatoriedade do emplacamento no município de Palmas e a necessidade de que a empresa tenha filial na cidade e um representante local, além de não ser mais necessário que o condutor apresente seguro que cubra danos a terceiros, o Seguro de Responsabilidade Civil Facultativa de Veículos (RCF-V).No entanto, outros pontos solicitados pela Associação dos Motoristas Autônomos e por Aplicativo do Tocantins (Amaap-TO) não foram atendidos no Projeto, como a não cobrança da Taxa de Gerenciamento Operacional (TGO), diminuição do valor de vistoria anual de R$ 106,00 para R$ 71,00, taxa de R$ 0,10 por km rodado, substituição da vistoria por contrato de locação em casos de carros alugados, permissão de cadastramento de taxistas nos aplicativos privados, dentre outros. O documento que pede alteração dos pontos foi recebido pela Agência de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos de Palmas em 28 de novembro de 2019. O mesmo documento também foi encaminhado aos gabinetes de diversos vereadores.Os motoristas continuarão na Câmara até que consigam um posicionamento favorável dos vereadores.