<p>O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse em entrevista à revista Veja que só ele no campo da direita teria chances de vitória na eleição de 2026 ao Palácio do Planalto, quando o presidente Lula (PT) poderá disputar a releeição.</p>

<p>"Falam em vários nomes, Tarcísio, Caiado, Zema… O Tarcísio é um baita gestor. Mas eu só falo depois de enterrado. Estou vivo. Com todo o respeito, chance só tenho eu, o resto não tem nome nacional. O candidato sou eu."</p>

<p>Bolsonaro foi condenado e declarado inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) até 2030 por ataques e mentiras sobre o sistema eleitoral, portanto não poderá disputar a próxima eleição presidencial. Ele, porém, trabalha por uma anistia no Congresso ou por ações no STF (Supremo Tribunal Federal) e no TSE.</p>

<p>"Eu pretendo disputar 2026. Não tem cabimento a minha inelegibilidade (...) As alternativas são o Parlamento, uma ação no STF, esperar o último momento para registrar candidatura e o TSE que decida. Não sou otimista, sou realista, estou preparado para qualquer coisa."</p>

<p>O plano de Bolsonaro pode atrapalhar qualquer iniciativa do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), por exemplo, de se colocar como pré-candidato ao Planalto em 2026.</p>

<p>Tarcísio é governador em primeiro mandato e pode disputar a reeleição em SP. Caso decida disputar a Presidência, precisaria deixar o governo em março de 2026 e, fora do cargo, esperar numa espécie de "banco de reservas" até que todos os recursos de Bolsonaro se esgotassem, a poucas semanas da eleição.</p>

<p>Na mesma entrevista à Veja, Bolsonaro mais uma vez escanteou a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro de uma disputa nacional. "A Michelle deve concorrer ao Senado pelo Distrito Federal, tem grande chance de se eleger. É o plano ideal para ela."</p>

<p>Além de ter sido declarado inelegível pelo TSE, Bolsonaro foi indiciado neste ano pela Polícia Federal em inquéritos sobre as joias e a falsificação de certificados de vacinas contra a Covid-19.</p>

<p>Bolsonaro também é alvo de outras investigações, que apuram os crimes de tentativa de golpe de Estado e de abolição violenta do Estado democrático de Direito, incluindo os ataques de 8 de janeiro de 2023.</p>

<p>Parte dessas apurações está no âmbito do inquérito das milícias digitais relatado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, e instaurado em 2021, que podem em tese resultar na condenação de Bolsonaro em diferentes frentes.</p>

<p>Caso seja processado e condenado pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de Direito e associação criminosa, Bolsonaro poderá pegar uma pena de até 23 anos de prisão e ficar inelegível por mais de 30 anos.</p>

<p>&nbsp;</p>


Bolsonaro minimiza potencial de Tarcísio e diz sobre 2026: 'O candidato sou eu'

Política

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<p>O ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro postou um vídeo no X nesta quarta-feira (6) exibindo imagens de um encontro com Trump nos EUA quando ambos estavam no cargo.</p>

<div class="p-readmore-box">
<p><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/mundo/trump-e-eleito-diz-que-fechara-fronteiras-e-promete-virada-nos-eua-sera-a-era-de-ouro-da-america-1.3195894" target="_blank">Trump é eleito, diz que fechará fronteiras e promete virada nos EUA: 'Será a era de ouro da América'</a></p>

<p><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/mundo/kamala-e-trump-travam-o-que-pode-ser-o-embate-mais-acirrado-da-historia-dos-eua-1.3195444" target="_blank">Kamala e Trump travam o que pode ser o embate mais acirrado da história dos EUA</a></p>
</div>

<p>Acompanhado do vídeo, Bolsonaro agradeceu a Deus pela vitória de Trump, que embora provável ainda não está confirmada, e citou uma passagem bíblica: "O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.</p>

<blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">
<p dir="ltr" lang="pt">- Obrigado meu Deus.<br />
- Parabéns <a href="https://twitter.com/realDonaldTrump?ref_src=twsrc%5Etfw">@realDonaldTrump</a>.<br />
- Salmos 30:5: "O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã."<br />
- Jair Bolsonaro. <a href="https://t.co/IRIWhDju3S">pic.twitter.com/IRIWhDju3S</a></p>
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) <a href="https://twitter.com/jairbolsonaro/status/1854054080676524116?ref_src=twsrc%5Etfw">November 6, 2024</a></blockquote>
<script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>

Jair Bolsonaro posta vídeo parabenizando Trump

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 vitória de Trump

<p>A&nbsp;Polícia Federal&nbsp;deflagrou nesta quinta-feira (4) a segunda fase da operação Venire, que investiga a&nbsp;falsificação de certificados de vacinas contra a Covid-19&nbsp;em torno do ex-presidente&nbsp;Jair Bolsonaro&nbsp;(PL), já indiciado neste caso.</p><p>Os investigadores cumprem mandados de busca e apreensão contra agentes públicos de Duque de Caxias (RJ) que teriam viabilizado a inserção de dados falsos no SI- PNI (Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações). A PF pretende também identificar novos eventuais beneficiários.</p><p>Entre os alvos da nova operação estão Washington Reis, secretário estadual de Transportes e ex-prefeito de Duque de Caxias, e Célia Serrano, secretária de&nbsp;Saúde&nbsp;do município. As diligências foram autorizadas pelo&nbsp;STF&nbsp;(Supremo Tribunal Federal) a pedido da&nbsp;PGR&nbsp;(Procuradoria Geral da República).</p><p>O procurador-geral da República,&nbsp;Paulo Gonet, pediu ao Supremo em abril o aprofundamento das investigações que envolvem Bolsonaro. Em março, a PF indiciou no caso o ex-presidente, o ex-ajudante de ordens&nbsp;Mauro Cid, o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) e outras 14 pessoas.</p><p>Bolsonaro foi alvo da primeira fase da operação em Venire. As apurações avançaram após a delação premada assinada por Cid.</p><p>Em depoimento à PF, o tenente-coronel disse que a fraude no cartão de vacinação de Bolsonaro e da filha dele, Laura, foi feita a pedido do próprio mandatário na época e que os certificados foram impressos e entregues "em mãos" ao então presidente.</p><p>Todos eles foram indiciados sob suspeita dos crimes de inserção de dados falsos em sistema público e associação criminosa. Os investigadores ainda disseram que a fraude pode ter sido realizada no escopo da tentativa de aplicar um golpe de Estado no país e impedir a posse de&nbsp;Lula&nbsp;(PT).</p><p>A pena para associação criminosa é a reclusão de 1 a 3 anos. Já a inserção de dados falsos em sistema de informações tem pena de reclusão de 2 a 12 anos e multa.</p><p>A investigação está vinculada ao inquérito das milícias digitais, que tramita&nbsp;em sigilo no STF&nbsp;sob a relatoria do ministro&nbsp;Alexandre de Moraes. No âmbito deste inquérito foi feito o&nbsp;acordo de delação premiada de Mauro Cid.</p><p>Para Gonet, apesar de "relevantes achados que constam do minucioso relatório final da investigação", ainda não há uma resposta do DoJ (o Departamento de Justiça dos EUA) a pedido Polícia Federal de "esclarecimento sobre se os investigados fizeram uso dos certificados de&nbsp;vacinação&nbsp;ideologicamente falsos quando da entrada e estada no território norte-americano".</p><p>"É relevante saber se algum certificado de vacinação foi apresentado por Bolsonaro e pelos demais integrantes da comitiva presidencial, quando da entrada e permanência no território norte-americano", diz o chefe da PGR.</p><p>Durante a pandemia, Bolsonaro destacou-se pelo negacionismo. Ele falou e agiu em confronto com as medidas de proteção, em especial a política de isolamento da população. O então presidente usou as&nbsp;palavras histeria e fantasia para classificar a reação da população e da imprensa à pandemia.</p><p>Bolsonaro também distribuiu remédios ineficazes contra a doença, incentivou aglomerações, atuou contra a compra de vacinas, espalhou informações falsas sobre a Covid-19 e&nbsp;fez campanhas de desobediência a medidas de proteção, como o uso de máscaras.</p><p>À época do indiciamento, a&nbsp;defesa de Bolsonaro reclamou&nbsp;do que chamou de vazamento da investigação, criticou o indiciamento e disse que o relatório da PF era precipitado. No seu depoimento à PF, o ex-presidente admitiu que não foi vacinado, mas negou ter dado ordem para a falsificação.</p><p>O ex-presidente já foi condenado pelo&nbsp;TSE&nbsp;(Tribunal Superior Eleitoral) por ataques e mentiras sobre o sistema eleitoral. Neste momento, ele está inelegível ao menos até 2030.</p><p>Caso seja processado e condenado pelos&nbsp;crimes de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de Direito e associação criminosa, Bolsonaro poderá pegar uma&nbsp;pena de até 23 anos de prisão&nbsp;e ficar&nbsp;inelegível por mais de 30 anos.</p><p>No caso das joias e no da trama golpista, as próximas etapas são a finalização da investigação pela PF, análise da PGR e definição por parte do STF se Bolsonaro se transforma em réu para ser julgado em seguida pelo plenário. Caso não se justifique uma preventiva até lá, a eventual prisão dele ocorreria somente após essa última etapa, caso condenado.</p><p>&nbsp;</p>

PF cumpre no RJ novos mandados em caso de fraude em cartão de vacinação de Bolsonaro

<p>Com a primeira programação prevista para às 10h da manhã desta sexta-feira (7), em Palmas, o ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro, desembarca na capital tocantinense para cumprir agenda política do Partido Liberal Tocantins (PL/TO).</p><p>Ao desembarcar no aeroporto de Palmas, Bolsonaro deve participar de uma carreata pela principal avenida da cidade, Teotônio Segurado, até o Hotel Rio Sono. A esposa do líder político, Michelle Bolsonaro, tem chegada prevista para esta quinta-feira (6).</p><p>Conforme a assessoria do partido no Tocantins, o líder político deve ser recebido por autoridades como o senador Eduardo Gomes, a deputada estadual Janad Valcari, o deputado federal Eli Borges e a ex-prefeita de Palmas, Nilmar Ruiz.</p><p>Na sexta às 19h, Bolsonaro participa de encontro com religiosos, previsto para ser realizado no Prince Eventos. A expectativa, de acordo com a assessoria, é receber cerca de três mil pessoas. No sábado (8), Bolsonaro e Michelle participam do Encontro do PL Mulher, a partir das 8 horas, na Arena Bacuri.</p>

Ex-presidente Jair Bolsonaro participa de agenda política em Palmas e se reúne com grupo religioso

<div>A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) e mais 14 pessoas no caso que apura a falsificação de certificados de vacinas de Covid-19.</div><div>&nbsp;</div><div>Eles foram indiciados sob suspeita pelos crimes de inserção de dados falsos em sistema público e associação criminosa. A informação foi revelada pelo portal G1 e confirmada pela Folha de S.Paulo.</div><div>&nbsp;</div><div>"Conforme apresentado, os elementos acostados nos autos evidenciaram que os investigados se associaram com o fim de praticar inserções de dados falsos relacionados a vacinação contra a</div><div>Covid-19 nos sistemas SI-PNI e RNDS do Ministério da Saúde", diz o relatório final da PF ao qual a Folha de S.Paulo teve acesso.</div><div>&nbsp;</div><div>"Tais condutas tiveram como consequência a alteração da verdade sobre fato juridicamente relevante, qual seja, a condição de imunizado contra a Covid-19 dos beneficiários", continua.</div><div>A pena para associação criminosa é a reclusão de 1 a 3 anos. Já a inserção de dados falsos em sistema de informações tem pena de reclusão de 2 a 12 anos e multa.</div><div>&nbsp;</div><div>O advogado de Bolsonaro, Fábio Wajngarten, reclamou nas redes sociais do que chamou de vazamento da investigação.</div><div>"Vazamentos continuam aos montes ou melhor aos litros. É lamentável quando a autoridade usa a imprensa para comunicar ato formal que logicamente deveria ter revestimento técnico e procedimental ao invés de midiático e parcial", afirmou Wajgarten.</div><div>&nbsp;</div><div>A reportagem procurou a defesa de Cid e o deputado Gutemberg, que ainda não responderam.&nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp;&nbsp;</div><div>&nbsp;</div><div>Este será o primeiro de três casos que têm Bolsonaro na mira e a PF espera concluir até julho. Além deste, os investigadores apuram a participação do ex-presidente numa trama para tentar dar um golpe de Estado e também o caso sobre joias recebidas da Arábia Saudita.</div><div>&nbsp;</div><div>Essa investigação está vinculada ao inquérito das milícias digitais, que tramita em sigilo no STF (Supremo Tribunal Federal) sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes. Foi no âmbito deste inquérito que foi feito o acordo de delação premiada do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid.</div><div>&nbsp;</div><div>Segundo suspeita da Polícia Federal, dados falsos de vacinação foram inseridos em registros do SUS do ex-presidente para emitir um certificado.</div><div>&nbsp;</div><div>No início de maio de 2023, a PF cumpriu mandado de busca e apreensão no endereço de Bolsonaro e de prisão contra Mauro Cid e Max Guilherme, outro ex-assessor de Bolsonaro.</div><div>&nbsp;</div><div>Na ocasião, Bolsonaro prestou depoimento à PF sobre a investigação do caso. Ele disse que não determinou a inserção de dados falsos em sua carteira de vacinação, nem na de sua filha. Também afirmou que só teve conhecimento da adulteração quando esse tema começou a ser divulgado pela imprensa, em fevereiro deste ano.</div><div>&nbsp;</div><div>Em depoimento anterior, também em maio do ano passado, Mauro Cid também reivindicou o direito ao silêncio e não respondeu às perguntas da PF. Em depoimento à PF, Gabriela Santiago Cid, mulher do tenente-coronel, admitiu ter usado certificado falso de vacinação contra a Covid-19. Segundo a Folha de S.Paulo apurou, Gabriela culpou o marido pela inclusão de dados falsos no sistema do Ministério da Saúde.</div><div>&nbsp;</div><h2><strong>Veja a lista de indiciados:&nbsp;</strong></h2><div>- Jair Bolsonaro</div><div>- Mauro Cesar Cid Barbosa</div><div>- Gabriela Santiago Ribeiro Cid</div><div>- João Carlos de Sousa Brecha</div><div>- Cláudia Helena Acosta Rodrigues da Silva</div><div>- Célia Serrano da Silva</div><div>- Gutemberg Reis de Oliveira</div><div>- Ailton Gonçalves Barros</div><div>- Sérgio Rocha Cordeiro</div><div>- Max Guilherme Machado de Moura</div><div>- Marcelo Fernandes Holanda</div><div>- Camila Paulino Alves Soares</div><div>- Luis Marcos dos Reis</div><div>- Farley Vinícius Alcantara</div><div>- Eduardo Cresp Alves</div><div>- Paulo Sergio da Costa Ferreira</div>