Confira a entrevista em áudio no player abaixo: Seguindo a rodada de entrevistas do Jornal do Tocantins/Daqui e a CBN Tocantins com os candidatos ao governo do Estado na Eleição Suplementar, o ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha (PSB) fala das primeiras medidas que pretende tomar caso seja eleito no dia 3 de junho.Defendendo a continuidade das gestões, Amastha explana sobre como pretende enquadrar o Estado na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), da demissão dos servidores comissionados do Estado, critica adversários e promete incentivar o turismo e o agronegócio, além de priorizar investimentos na saúde, educação e infraestrutura. “Eu defendo que o mandato deve ser de cinco ou seis anos, no máximo. O que está acontecendo em Palmas é uma prova disso, muda o gestor e continua a gestão, isso é muito importante para a oxigenação do processo democrático. O que não pode acontecer é essa descontinuidade da gestão, isso é muito ruim. Cada um que entra querendo colocar sua marca desrespeitando o que foi feito anteriormente como se fosse a marca de uma pessoa e não de uma cidade, de um Estado”, pontua.Questionado se o eleitor irá entender o fato de ele ter renunciado ao mandato de prefeito para concorrer ao governo, Amastha diz que sim. “Sem dúvidas ele já entendeu, a gente percebe isso nas ruas. Não agi de maneira irresponsável, a vice foi construída. Uma pessoa que veio trabalhando junto comigo desde o primeiro dia de mandato, fomos eleitos com o mesmo voto e tenho certeza que ela vai dar muitas alegrias a todos os palmenses. Pela primeira vez nós vamos ter uma sequência daquilo que vinha sendo feito”.Para o político, o Tocantins vem andando na contramão da economia. “Não existe a mínima possibilidade de falarmos em um Estado desenvolvido enquanto a gente continua com os níveis de emprego que temos no Tocantins, isso é um absurdo. Não pode e não vai acontecer com Amastha governador. Uma coisa que me incomoda profundamente e foi um dos principais motivos que me motivaram a entrar na política e talvez seja a maior motivação para decidir disputar o governo do Estado, a realidade que a gente vê nesse Estado. Muitos municípios só têm o emprego público e um posto de gasolina, que é o grande gerador de emprego, isso é um absurdo. Um Estado com tamanha potencialidade que nunca tenha pensado na verticalização da produção, somos tão poucos e estamos falando de um Estado que cresce em ritmo alucinadamente e a sua produção e o emprego não acompanham. Falta gestão e vergonha na cara”, declara.Sobre a folha de pagamento, o candidato diz que não vai demitir ninguém. “Vamos reorganizar a máquina para atender a sociedade, vamos aumentar as receitas, não reduzir as despesas da folha. Temos que entender que o funcionário público não é um problema, pelo contrário, ele precisa ser bem pago, bem capacitado e muito cobrado. Agora quem não trabalha não vai ficar um dia, um único dia”, afirma o candidato.