A regularização fundiária, integração da segurança diante dos direitos ambientais, desenvolvimento econômico, infraestrutura logística e a coordenação na captação de recursos foram assuntos abordados no primeiro dia do 18º Fórum de Governadores da Amazônia Legal, que teve início nesta quinta-feira, 1º, em Palmas. “A crise fiscal foi o que motivou a maioria dos estados a buscar o modelo de consorciamento”, destaca o secretário-chefe da Casa Civil, Rolf Vidal. O secretário frisa que esta é a segunda fase do planejamento estratégico. A primeira etapa foi realizada nos meses de maio e junho com a participação do Conselho de Administração.Ele explica que nesta quinta-feira será abordado o planejamento estratégico desses consórcios, que é um bloco reúne os nove estados que compõe a Amazônia Legal. O bloco atuará de maneira conjunto na atuação junto ao Governo Federal e aos organismos internacionais. Ainda conforme o secretário, as câmaras setoriais irão discutir iniciativas, projetos e plano de ação para o desenvolvimento das iniciativas do consórcio da Amazônia Legal. De acordo com Vidal, ao final do evento os conselhos irão validar um plano de ação para que as iniciativas propostas no planejamento tenham concretização. “É desta forma possa chegar ao cidadão, que é o principal foco. Quando consorciamos temos a possibilidade de aumentar a captação e prospecção de recursos e projetos. Fazemos compras compartilhada, onde pode haver, por exemplo, a compra de medicamentos e insumos. Nós temos resultamos que na compra compartilhada pode haver a redução de 30% ou mais nesses valores”. O evento vai reunir durante esses dois dias, nove governadores das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país, além de secretários de Estado e técnicos que vão debater o papel, a importância e as oportunidades para o desenvolvimento sustentável da região e também o alinhamento do planejamento estratégico do grupo para este segundo semestre deste ano.