A Associação dos Oficiais Militares Estaduais do Tocantins (AOMETO) tem a honra de parabenizar a Polícia Militar do Tocantins (PMTO) pelos resultados de excelência e expressiva redução da criminalidade alcançados em 2024.

Os dados, que colocam o Tocantins entre os destaques nacionais na área de segurança pública, foram recentemente publicados em junho de 2025 no Mapa da Segurança Pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

Tocantins: Liderança Nacional na Redução de Indicadores Criminais

De acordo com o Mapa de Segurança Pública 2025 (Ano-Base 2024), divulgado pelo MJSP/Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), o Estado obteve reduções históricas em indicadores cruciais, alcançando posições de liderança entre todas as Unidades da Federação:

<ul>
	<li>1º lugar nacional na redução de homicídios (-35,76%)</li>
	<li>1º lugar nacional na redução de latrocínios (roubos seguidos de morte) (-80%)</li>
	<li>2º lugar nacional na redução de lesão corporal seguida de morte (-66,67%)</li>
	<li>3º lugar nacional na redução de feminicídios&nbsp;(-33,33%)</li>
</ul>

<h2>Reconhecimento ao Profissionalismo e Dedicação</h2>

Esses notáveis resultados são o reflexo direto do compromisso, dedicação e profissionalismo&nbsp;dos policiais militares tocantinenses. São eles que, diariamente, atuam com bravura na proteção da vida, na defesa do cidadão e na manutenção da ordem pública.

A AOMETO reconhece e valoriza o empenho do Comando-Geral da PMTO, de oficiais e praças&nbsp;que compõem a corporação, e o esforço coletivo&nbsp;de todos os órgãos de segurança que trabalham conjuntamente para consolidar o Tocantins como um Estado cada vez mais&nbsp;seguro e pacífico.

<h2>Palavra do Presidente da AOMETO</h2>

Para o Tenente-coronel PMTO João Leyde de Souza Nascimento, presidente da AOMETO:

“Os resultados expressivos são fruto de um trabalho árduo e planejado dos militares estaduais, focado em planejamento estratégico institucional, qualificação profissional e aquisição contínua de armamento e equipamentos. A inteligência policial, a integração interinstitucional&nbsp;das agências de segurança pública e a prevenção criminal são pilares que contribuíram decisivamente para os resultados alcançados."

João Leyde de Souza Nascimento é Tenente-coronel QOPM, presidente da AOMETO e Mestre em Gestão do Conhecimento pela UFSC/MJSP com ênfase em Segurança Pública.

Os artigos publicados não refletem a opinião do Jornal do Tocantins. Sua publicação obedece ao propósito de estimular e fomentar a diversidade e o debate de temas locais, nacionais ou mundiais.&nbsp;

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AOMETO parabeniza a Polícia Militar do Tocantins por resultados expressivos na segurança pública de 2024

Opinião

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Matéria - Opiniao - JTO

Tenente-coronel Souza

Desde os primórdios da civilização, a interação entre homem e animal tem se intensificado e transformado. Apesar dessa relação sofrer alteração a depender da região e cultura do local onde é estabelecida, de um modo geral, podemos afirmar que os animais possuem posição relevante na sociedade.

Em virtude da complexidade dessas relações, surgiu a necessidade de estabelecer normas que disciplinem sobre a responsabilidade dos donos pela proteção, bem-estar e, inclusive, as ações de seus animais, principalmente porque, nos últimos anos, o número de acidentes envolvendo animais tem aumentado significativamente.

Somente no ano de 2024, o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), órgão vinculado ao Sistema Único de Saúde (SUS), registrou cinquenta e oito mortes decorrentes de ataques de cães. 
Diante desse cenário, impõe-se a ampliação do debate acerca da responsabilidade dos donos pelos danos causados por seus animais, bem como sobre as medidas que podem ser adotadas pelas vítimas nessas circunstâncias.

No direito, todas às vezes que uma pessoa é vítima de um dano, seja de ordem material, moral ou físico, surge a possibilidade de reparação por parte do causador desse dano. Esta lógica se aplica também aos danos causados por algum animal, hipótese em que a obrigação de reparação é redirecionada ao proprietário.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/opiniao/tendencias-e-ideias/do-credito-facil-a-crise-estrutural-1.3327696">Do crédito fácil à crise estrutural</a> 
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No Código Civil, o artigo 936 dispõe que o dono deverá ressarcir pelos danos causados pelo animal, a menos que consiga provar que a culpa foi da vítima, ou que, naquela circunstância, existiu um motivo de força maior, capaz de isentá-lo de qualquer culpa.

Na esfera penal, há diferentes enquadramentos possíveis: a depender da situação, o tutor/dono poderá responder pelo delito de omissão de cautela na guarda ou condução de animal, previsto no artigo 31 da Lei de Contravenções Penais.

A pena se aplica aos tutores que deixam em liberdade, ou confiam os animais perigos a pessoas inexperiente, como crianças, por exemplo. Também poderá ser condenado pelo mesmo delito, quem abandonar em via pública ou mesmo importunar ou irritar o animal, expondo a perigo a segurança alheia. A pena é de prisão de dez a dois meses mais multas.

Além disso, a depender do tipo de lesão, o dono poderá responder pelos crimes de lesão corporal ou homicídio culposo, isto porque, geralmente, o fato ocorre em virtude da negligência do próprio dono do animal.

<h2>Como agir:</h2>

É imprescindível compreender quais providências devem ser tomadas pela vítima de um dano causado por animal. O primeiro passo consiste em reunir o máximo possível de provas que comprovem o ocorrido, tais como imagens, vídeos, testemunhas, boletim de ocorrência e, se houver lesões, laudo médico. Esses elementos serão fundamentais para demonstrar a relação entre o dano sofrido e a conduta ou omissão do proprietário do animal. O prazo para o ajuizamento da ação é de três anos.

Nos casos em que o dano extrapola o campo material e envolve lesão física ou morte, é recomendável que a vítima procure imediatamente às autoridades policiais para registro da ocorrência, a fim de possibilitar a apuração de eventual responsabilidade penal do tutor.

Dessa forma, a responsabilização do dono ou guardião do animal representa não apenas um instrumento de reparação civil, mas também um mecanismo de conscientização social quanto à importância do controle, da educação e do manejo responsável dos animais sob sua guarda.

Geovanna Esteves Morais é advogada, pós-graduanda em direito processual civil e membro da Associação Brasileira do Direito das Mulheres no Estado do Tocantins - ABMCJ.

Os artigos publicados não refletem a opinião do Jornal do Tocantins. Sua publicação obedece ao propósito de estimular e fomentar a diversidade e o debate de temas locais, nacionais ou mundiais.&nbsp;

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Quando o descuido vira crime: responsabilidade penal do tutor de animais

Geovanna Esteves Morais

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Laislany da Silva Rabelo, estava grávida de seis meses; o marido dela, Carlos Henrique Cândido Gomes, também foi morto a tiros (Reprodução/Instagram Laislany e Divulgação/Polícia Civil)

O&nbsp;vizinho suspeito de matar um casal por conta de uma briga por dinheiro em Formosa,&nbsp;no Entorno do Distrito Federal, está sendo procurado pela Polícia Civil. Segundo a PC, o suspeito tinha uma parceria com Carlos Henrique Cândido Gomes, de 32 anos, na construção de casas populares, e uma desavença financeira entre eles seria o motivo do crime.&nbsp;

Após dias intensos e árduos de trabalho, a equipe do GIH, através de provas periciais, trabalho investigativo de campo, oitiva de testemunhas e um trabalho de inteligência, conseguiu identificar que o autor dos disparos e responsável pelo crime foi o próprio vizinho da frente. O contexto envolvido está relacionado a uma relação comercial existente entre o autor e a vítima. Eles tinham uma convivência familiar, inclusive com um frequentando a residência do outro com bastante frequência”, disse o delegado João Rafael.&nbsp;

Ainda de acordo com o investigador, no contexto dessa relação comercial de construção de imóveis populares para posterior revenda, houve um desacerto financeiro entre o autor e a vítima, o que acabou motivando a prática do crime.&nbsp;

O POPULAR&nbsp;não conseguiu localizar a defesa do investigado até a última atualização desta matéria. Conforme o delegado João Rafael, responsável pelo caso, o suspeito teve a prisão temporária decretada pela Justiça e é considerado foragido.&nbsp;

Entenda o caso

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Vizinho do casal é apontado como autor dos disparos e está foragido, segundo a Polícia Civil; ele teve a prisão temporária decretada pela Justiça (Divulgação/Polícia Civil)

O&nbsp;crime aconteceu na noite do último dia 4 de novembro,&nbsp;no bairro Jardim das Américas, em Formosa. Carlos Henrique e Laislany estavam sozinhos na casa onde moravam.&nbsp;

Na ocasião, Laislany da Silva Rabelo, de 24 anos, estava grávida de cerca de seis meses de gestação. Ela recebeu um tiro no rosto e morreu ali mesmo no local. Já o seu esposo, conseguiu até pedir socorro em uma residência próxima, mas acabou sendo perseguido pelo autor, recebeu mais disparos de arma de fogo e também morreu.&nbsp;

Segundo a PC, o suspeito fugiu do local do crime em uma moto, levando a arma usada no crime. As investigações seguem para esclarecer todos os detalhes e a dinâmica do crime dentro da residência.&nbsp;

Vizinho é procurado suspeito de matar a tiros homem e a esposa dele que estava grávida

Cidades

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Matéria - Cidades- JTO

Crime é investigado

“Medo de avião, eu tenho, mas não nego” — dizia Belchior, com aquela voz entre o profeta e o confidente, como quem traduz a alma de quem encara o céu com o coração nas mãos. A frase me acompanha há décadas, desde os tempos em que comecei a viajar, há mais de cinquenta anos, quando o transporte aéreo ainda guardava certo encantamento e um ritual de respeito.

Lembro-me bem: era o tempo da antiga Varig, cujos aviões pousavam não muito longe da casa em que morávamos, nos dias em que meu pai servia como juiz na pequena Pedro Afonso, então pertencente ao antigo estado de Goiás — hoje Tocantins. O ronco grave das turbinas misturava-se ao som das cigarras e das mangueiras do quintal. Viajar, naquele tempo, era quase um acontecimento social: o paletó engomado, o lanche servido com talheres de metal, o comandante de voz segura.

Mas o fascínio nunca impediu o medo. Ele se revelava justamente nos momentos em que o avião enfrentava as zonas de turbulência. Bastava o estalo das asas e o balançar abrupto, para que um frio me percorresse a espinha. Já havia voado muito, dentro e fora do país, mas cada solavanco me trazia o mesmo calafrio.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/opiniao/tendencias-e-ideias/cop-30-a-hora-da-verdade-1.3332886">COP 30, a hora da verdade</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/opiniao/tendencias-e-ideias/o-fetiche-da-energia-solar-no-brasil-1.3332471">O fetiche da energia solar no Brasil</a></div>

Conheci grande parte do Brasil e 32 outros países a bordo de aviões. Vivi muitos episódios de apreensão — o mais marcante foi durante uma turbulência seca, daquelas que surgem de repente, sem aviso. O avião desceu mais de quinhentos metros em segundos. Imagine o susto. Para completar a cena, eu estava em um Antonov russo, fabricado em 1962, de propriedade da Cubana Airlines, uma das companhias de pior reputação do mundo. O som metálico das estruturas antigas e o cheiro de combustível pareciam amplificar o medo.

E percebi que não era um sentimento isolado. Vi executivos tomarem calmantes antes do embarque, senhoras rezarem o terço do início ao fim da viagem, artistas fecharem os olhos à decolagem, e até pilotos confessarem que o medo “nunca vai embora, apenas aprende a se disfarçar”. Um amigo meu, também viajante contumaz, dizia: “o medo de voar é o preço da consciência — quem entende demais o risco teme mais ainda”.

Com o tempo, procurei compreender o que me acontecia. Fiz terapia, conversei com especialistas em fobias de voo, estudei sobre aerodinâmica e segurança aérea. Descobri que o medo não é o oposto da coragem: é o seu combustível. Aprendi que o avião é o meio de transporte mais seguro do mundo, mas talvez o único em que o ser humano sinta de maneira tão clara a sua fragilidade diante da natureza.

Hoje, continuo viajando. O som das turbinas já não me assusta tanto, mas a turbulência ainda me lembra que o homem, por mais que sonhe com o céu, é criatura da terra. E, quando o avião sacode e o coração dispara, volto a ouvir Belchior cantando no meu pensamento — o mesmo Belchior que entendia que até o amor às vezes se disfarça de medo: “Foi por medo, medo, medo de avião 
Que eu segurei pela primeira vez a tua mão.”

E talvez seja isso mesmo: voar é um pouco como amar — um salto sem garantias, sustentado apenas pela fé em que tudo, lá em cima, vai dar certo.

Os artigos publicados não refletem a opinião do Jornal do Tocantins. Sua publicação obedece ao propósito de estimular e fomentar a diversidade e o debate de temas locais, nacionais ou mundiais.&nbsp;

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Medo de avião

Salatiel Soares Correia

A Polícia Civil identificou que a kitnet onde uma&nbsp;mulher foi torturada e mantida em cárcere privado&nbsp;era usada para abrigar membros de uma facção criminosa. A vítima foi resgatada pela Polícia Militar após denúncias de que ela havia sido sequestrada e levada ao imóvel, no Jardim Aureny III, na região sul de Palmas.

O caso foi registrado nesta segunda-feira (10). Dois homens de 25 e 18 anos foram presos. A polícia também investiga a possível participação de duas adolescentes no caso. Elas foram apreendidas, ouvidas e liberadas.

Os nomes dos envolvidos não foram divulgados, por isso o JTo não conseguiu contato com a defesa ou responsáveis deles.

<div class="p-readmore-box">
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/avenida-que-filho-de-servidora-dirigiu-caminhonete-do-governo-tem-praca-faixa-de-pedestre-e-limite-de-40-km-h-1.3335353" target="_blank">Avenida que filho de servidora dirigiu caminhonete do governo tem praça, faixa de pedestre e limite de 40 km/h</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/cidades/mulher-e-indenizada-em-r-5-mil-apos-ter-cart-o-clonado-e-usado-em-mais-de-50-compras-1.3335292" target="_blank">Mulher é indenizada em R$ 5 mil após ter cartão clonado e usado em mais de 50 compras</a>
</div>

Resgate da vítima

A Polícia Militar foi chamada no Jardim Aureny IV, onde recebeu a informação de que uma mulher havia sido sequestrada por membros de uma facção criminosa e estaria sendo mantida em cárcere privado em uma kitnet no Aureny III.

Quando os policiais chegaram ao local, ouviram barulhos de choro e pânico vindos de dentro do imóvel. A equipe entrou na residência e encontrou a mulher em estado de pânico.

A Polícia Civil informou que a vítima estava sob vigilância e ameaças.

Os suspeitos foram encaminhados à Central de Atendimento da Polícia Civil e o caso está sendo investigado, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP). Conforme a PM, os homens presos foram autuados em flagrante pelos crimes de tortura, sequestro e cárcere privado, associação criminosa e corrupção de menores.

Kitnet usada para torturar e manter mulher sequestrada abrigava membros de facção criminosa, diz SSP

Resgatada pela polícia

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