A nova perícia no corpo da turista brasileira Juliana Marins, 26, solicitada pela família da jovem por meio da DPU (Defensoria Pública da União), poderá subsidiar uma apuração internacional sobre as circunstâncias da morte dela durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, segundo a defensora regional de direitos humanos no Rio de Janeiro Taísa Bittencourt. A defensora afirma que, caso fique demonstrado que não houve investigação ou responsabilização pelas autoridades indonésias, o Brasil poderá abrir uma apuração própria, por meio da Polícia Federal, a partir do princípio da jurisdição extraterritorial. "Já pedimos a instauração de um inquérito policial na Polícia Federal para apurar esse eventual cometimento de crime de omissão no abandono da vítima", disse à Folha de S.Paulo. A Polícia Federal não respondeu à reportagem até a publicação deste texto.