Um dia antes da morte, a cantora Marília Mendonça havia decidido comprar um jato particular com o objetivo de não mais voar em um bimotor e pela garantia de maior conforto. A informação ganhou a imprensa nacional após uma entrevista concedida por Wander Oliveira, que foi empresário da cantora, à Revista Piauí.O anúncio, segundo Wander, teria ocorrido no dia 4 de novembro, durante uma reunião da sua empresa, WorkShow, em Goiânia. “Wandão, tá decidido. Pode procurar um jato para nós. Não quero mais ficar viajando aí em avião bimotor”. A afirmação teria sido feita logo que a rainha da sofrência abriu a porta do local.O combinado era buscar uma aeronave com autonomia de vôo de até 3,6 mil km e entre as opções estavam: Phenom 300 ou Citation cj4. No dia seguinte, Marília faria um show em Caratinga, interior de Minas Gerais e a pista de pouso só estava apta a receber bimotores. A caminho do local, foi vítima do acidente que deixou outros quatro mortos.Na entrevista ao jornalista João Batista Júnior, o empresário também contou que dois meses antes do acidente, a cantora havia se recusado a voar uma aeronave similar à do acidente. Na ocasião, entretanto, o proprietário do bimotor era o próprio dono da WorkShow.