Mais uma edição do Projeto Sexta Cultural acontece na área externa do Memorial Coluna Prestes, na Praça dos Girassóis, em Palmas. A 5ª edição do evento marcada para esta sexta-feira, 18, a partir das 18 horas conta com muita música, circo, dança, artesanato e gastronomia.As atrações dessa edição são os cantores Nilo Alves, Toninho Borges, banda Pedra de Fogo e Querenhapuque. Também se apresentam o grupo circense Os Kaco e o de dança Oncotô.O cantor&nbsp;Querenhapuque fará o lançamento de seu CD, Iara, durante sua apresentação musical. A música que dá título ao projeto ficou em terceiro lugarna edição do ano passado do GuruFestival, em Gurupi.A Sexta Cultura tem como objetivo oferecer oportunidade para que as pessoas tenham acesso ao lazer gratuito e de qualidade. A organização do evento, que tem duas edições por mês desde agosto desse ano, é do Instituto Cidadania Amazônia em parceira com a Agência de Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa (Adetuc).Esse é a primeira temporada do projeto e terá duas apresentações em outubro, quando encerra os eventos marcados para 2019.&nbsp;&nbsp;<div attr-cid="policy:1.1890782" attr-version="policy:1.1890782" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.1890782" data-onecms-type="image" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.1890782', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.1890782">Imagem (1.1890782)</a></div>

Sexta Cultural chega à 5ª edição com muita música, circo, dança, artesanato e gastronomia

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Matéria - Magazine - JTO

Na minha rotina de jornalista, que já fez duas décadas, sempre procurei manter distanciamento entre o lado humano e profissional. Ah! Mas se é a pessoa jornalista que está ali diante do fato como não integrar as duas personas? Pois é, minha rigidez nunca permitiu e só vejo mais vantagem do que malefício, então continuo, ou tento! E isso pode ser um papo pra outra hora. Contextualizei essa característica porque, no fim de semana, me permiti involuntariamente que o lado humano se manifestasse durante a execução de um projeto do qual participei. É fato que eu estava lá somente para apreciar o resultado, porém algo aconteceu.

O grupo Vozes de Ébano, formado pelas cantoras Cinthia Abreu, Fran Santos e Malusa, é um trio musical que existe há cerca de um ano em Palmas e interpreta com música e poesia o empoderamento negro, especialmente o de mulheres. Pois bem, neste fim de semana (05 e 06/07), foram realizados em Palmas shows da segunda temporada do espetáculo “Minha Voz é Resistência”. E aqui, sai de cena a assessora de imprensa do grupo e entra uma espectadora que rememorou passagens da vida enquanto a voz potente de Malusa “declamava” a canção “Cota não é esmola”. Mas, afinal, o que uma mulher branca, aparentemente privilegiada, poderia sentir com essa música?

Eu te digo: Há versos que ativaram cenas que percebi ainda estarem bem frescas na minha memória. Vou dar apenas alguns exemplos.

“Riem mais e a humilham mais, o que faria? (…) Agora ela cresceu, quer muito estudar, terminar a escola, a apostila, porque ainda tem vestibular…”  Nesse trecho voltei a um domingo à noite em que, na porta da igreja que eu frequentava, uma “colega” já adulta me abordou, eu então com 16 anos e concluindo o ensino médio muito preocupada com o futuro acadêmico que eu não conseguia enxergar porque não havia possibilidade de um FIES, o Prouni não existia, nem Cota Social. Então a tal irmã de igreja me disse: E aí? Vai fazer qual curso na Unirg?

Antes de eu ao menos respirar, ela mesmo respondeu à humilhação premeditada: Ah! Não tem como! Esqueci que você só ganha meio salário! 

Na época, eu conciliava os estudos com um trabalho de meio período em um escritório de advocacia.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/magazine/cronicas-causos/um-homem-simples-um-legado-grandioso-1.3281340">Um homem simples, um legado grandioso</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/magazine/cronicas-causos/que-seja-exatamente-o-que-eu-quero-1.3230751">Que seja exatamente o que eu quero!</a></div>

Falas como essa, infelizmente, foram parte da minha realidade por algum tempo. E eu nunca saberei mensurar o que muito mais eu poderia ter enfrentado se além de pobre, eu fosse negra. Eu não sou! Mas a minha avó é. E nesse ponto, me vejo, de novo, humanamente mergulhada no espetáculo do Vozes de Ébano, do fim de semana.

Já pelo meio da apresentação, o trio traz um momento de profunda conexão com a espiritualidade ao interpretar “Fé”, da cantora Iza: “A minha coroa me criou sozinha, levantando bem cedo no raiar do dia…”

Perdemos os homens de casa com uma diferença de seis meses. E a “minha coroa” já tinha 65 anos quando, agora sozinha, precisou continuar a missão de me encaminhar na vida. Mas como diz ainda a mesma letra da música da Iza: “Fé no proceder, na luta e na lida (…) Nunca foi sorte irmão! Sempre foi Deus (…) Se ele quiser eu piso onde ninguém pisou”.

O show do Vozes de Ébano está sendo conduzido pro final e a adolescente que se viu retratada em tantos momentos daquelas músicas (ora por suas experiências individuais, ora pelas que foram vividas junto com sua avó negra representada naquele cenário) continuava ali na plateia e a emoção reprimida de uma vida até ensaiou escorrer pelos olhos.

Eu já havia visto esse mesmo espetáculo em agosto de 2024, nada de especial aconteceu na minha vida para que eu mudasse tanto a forma de “sentir” esse trabalho. Mas o fato é que, embora não haja explicação racional para esta experiência, há uma justificativa da necessidade de continuidade de projetos como esse.O trabalho do Vozes de Ébano educa sobre a pauta antirracista, encoraja na luta por direitos e consegue ir ainda além do propósito inicial. É sobre cantar e contar as dores vividas por causa da cor da pele, pela vulnerabilidade social, pela falta de humanidade e, ao mesmo tempo, mostrar que é possível se libertar disso, como bem disse Sandra de Sá em “Soul de Verão” tão bem interpretada pelo trio tocantinense: “Eu já sei cantar, vou aprender a voar”.

Shelsea Shasmylla Lima é jornalista, formada em Comunicação Social pela UFT. Pós-graduada em Marketing Estratégico (UFT) e em Neurociências e Comportamento (PUC RS) e é editora executiva na TV Anhanguera.

Quer ter seu artigo ou crônica publicado no Jornal do Tocantins? Envie para o e-mail: contato@jornaldotocantins.com.br

Os artigos publicados não refletem a opinião do Jornal do Tocantins. Sua publicação obedece ao propósito de estimular e fomentar a diversidade e o debate de temas locais, nacionais ou mundiais.

Vozes de Ébano, de resistência, de acolhimento, de identificação com as lutas que só quem passa sabe

Shelsea Shasmylla Lima

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Marco Frisina, Padre Eduardo e o boneco Pedrinho, que é personagem da Turma (Turma do Padre Dudu/Divulgação)

Uma música católica italiana ganhou versão brasileira infantil com a Turma do Padre Dudu. A canção original é "Paradiso, Paradiso", composta por Monsenhor Marco Frisina, padre italiano conhecido por sua atuação na Diocese de Roma. Agora, a melodia chega ao Brasil com o nome “Paraíso, Paraíso, Eu Prefiro o Paraíso”, e já está disponível nas plataformas digitais com um clipe para as crianças.

A ideia da versão surgiu durante uma viagem à Itália, quando Padre Eduardo, pároco da Catedral de Palmas, participou do Jubileu dos Artistas e visitou o compositor original da música. No encontro, Monsenhor Frisina autorizou a adaptação brasileira. A canção é tema de um filme que conta a história de São Felipe Néri, conhecido por dizer: “Eu prefiro o paraíso”.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/mundo/novo-papa-le-o-xiv-repete-nome-usado-pela-ultima-vez-em-1878-1.3261485">Novo papa Leão XIV repete nome usado pela última vez em 1878</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/opiniao/tendencias-e-ideias/turma-do-padre-dudu-4-anos-de-fe-uni-o-e-divers-o-1.3186379">Turma do Padre Dudu: 4 anos de fé, união e diversão</a></div>

A música marca também a estreia da Turma do Padre Dudu no elenco da Universal Music Brasil, uma das maiores gravadoras do mundo. O projeto infantil, criado em 2020 pelo Padre Eduardo Zanom durante a pandemia, tem como missão levar fé e valores cristãos ao público infantil por meio de arte, cultura e espiritualidade.

Segundo Padre Eduardo, esse é mais um passo importante na missão de evangelizar as crianças: “O acordo de parceria com a maior gravadora do mundo só vai potencializar nosso carisma e trabalho, permitindo que os frutos dessa evangelização infantil, impulsionada pela musicalidade, alcance crianças e famílias de todo Brasil”.

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Turma do Padre do Dudu (Rondinelli Ribeiro/Divulgação)

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Música católica italiana ganha versão brasileira para crianças com a Turma do Padre Dudu

Canção

Cia Palco Sobre Lona

Escolas públicas tocantinenses recebem a peça circense “Água para Todos”, produzida e apresentada pela Cia Palco Sobre Lona, por meio da Lei Rouanet. O projeto atende, inicialmente, alunos de unidades educacionais das cidades de Caseara, Araguacema e Paraíso do Tocantins até o dia 26 de junho.&nbsp;

A peça aborda desde a importância da água para a saúde humana até seu papel vital nos ecossistemas naturais. Segundo o projeto, cada cena destaca diferentes aspectos da relação entre a água e a vida, conduzindo o público a uma jornada de reflexão sobre o impacto de suas próprias ações no uso e na conservação desse recurso essencial.

Conforme a assessora de imprensa,&nbsp;Nathalie Cotting, a Cia Palco Sobre Lona iniciou suas atividades no ano de 2014, no Paraná, com o propósito de estudo e produção de espetáculos teatrais com linguagens lúdicas ao criar uma dramaturgia infantojuvenil e adulto, utilizando a musicalidade e as técnicas circenses em suas concepções.

<cite>Optamos por esse caminho de trabalho por acreditarmos que os espetáculos se tornam mais ecléticos e alcançam uma faixa etária maior de público, desde então temos realizado montagens nestas perspectivas, participando de projetos, mostras, temporadas, eventos, festivais e editais", afirmou Nathalie Cotting.</cite>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/magazine/chico-bento-estreia-como-influenciador-e-ganha-perfis-oficiais-no-tiktok-e-no-youtube-1.3276411" target="_blank">Chico Bento estreia como influenciador e ganha perfis oficiais no TikTok e no Youtube</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/magazine/se-farinha-fosse-conheca-musica-que-e-trilha-sonora-da-serie-pablo-luis-o-1.3274455" target="_blank">'Se farinha fosse': Conheça música que é trilha sonora da série Pablo &amp; Luisão</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/magazine/entenda-o-apag-o-do-humor-na-tv-com-medo-de-irritar-o-publico-a-esquerda-e-a-direita-1.3277182" target="_blank">Entenda o apagão do humor na TV, com medo de irritar o público à esquerda e à direita</a></div>

<div attr-cid="policy:1.3277595" attr-version="policy:1.3277595:1750093050" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3277595" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3277595', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3277595">Cia Palco Sobre Lona (1.3277595)</a></div>

De acordo com a assessoria, a linguagem circense e teatral é utilizada no espetáculo como forma de conscientizar a população sobre a importância da água para a sobrevivência no planeta Terra.

O projeto é patrocinado pela CNH Industrial, empresa que gerencia a marca New Holland, por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Governo Federal. Seu objetivo principal é ensinar e orientar crianças e adolescentes sobre o consumo consciente da água.

Projeto 'Águas para Todos' leva apresentações circenses a cidades do Tocantins

Consciência hídrica

Chico Bento no You Tube

Figura clássica dos quadrinhos brasileiros e símbolo do Brasil interiorano, Chico Bento está pronto para viver uma nova fase --agora como influenciador digital. A partir desta semana, o personagem criado por Mauricio de Sousa ganha perfis oficiais no TikTok e no YouTube, com conteúdos inéditos e produzidos especialmente para o ambiente online.

A novidade é parte da estratégia da Mauricio de Sousa Produções (MSP) de expandir a presença do caipirinha da Vila Abobrinha para além das páginas das HQs, reforçando sua conexão com as novas gerações.

Com linguagem divertida, vídeos curtos e muita brasilidade, o objetivo é traduzir para o mundo digital o jeito simples, encantador e espontâneo que sempre caracterizou o personagem.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/magazine/se-farinha-fosse-conheca-musica-que-e-trilha-sonora-da-serie-pablo-luis-o-1.3274455" target="_blank">'Se farinha fosse': Conheça música que é trilha sonora da série Pablo &amp; Luisão</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/magazine/larissa-manoela-fala-sobre-papel-em-eta-mundo-melhor-1.3274940" target="_blank">Larissa Manoela fala sobre papel em 'Êta Mundo Melhor'</a> 
<a href="https://www.jornaldotocantins.com.br/magazine/ator-de-vale-tudo-se-arrepende-e-apaga-conteudo-adulto-de-plataformas-1.3274525" target="_blank">Ator de 'Vale Tudo' se arrepende e apaga conteúdo adulto de plataformas</a></div>

No TikTok, os vídeos devem explorar o carisma e a leveza do Chico em situações do dia a dia rural. A ideia é unir o universo interiorano ao dinamismo da plataforma, com esquetes bem-humoradas, receitas típicas, coreografias com a turma da vila e até adaptações de trends virais. Tudo com aquele "sotaque bão" e o humor inocente que conquistou diferentes gerações de leitores.

Já no YouTube, os conteúdos ganham mais profundidade e duração. Estão previstos episódios animados, bastidores de gravações, clipes musicais e participações especiais de personagens como Rosinha, Zé Lelé, Tábata e Hiro. A proposta é oferecer vídeos que valorizem temas como amizade, sustentabilidade, cultura popular e a preservação das raízes do campo.

<div attr-cid="policy:1.3276430" attr-version="policy:1.3276430:1749770511" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3276430" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3276430', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3276430">Chico Bento no You Tube (1.3276430)</a></div>

<cite>&nbsp;chegada do Chico nas redes é como abrir a porteira da Vila Abobrinha para o mundo digital", afirma Mauro Sousa, diretor-executivo da MSP. "Acreditamos que esses canais vão permitir uma nova forma de contato direto com o público, mantendo a essência do personagem, mas com uma linguagem que dialoga com os tempos de hoje."</cite>

Criado em 1961, Chico Bento nasceu como uma homenagem à infância de Mauricio de Sousa em Mogi das Cruzes, interior de São Paulo. Com seu chapéu de palha, pés descalços e coração generoso, ele se tornou uma figura emblemática do Brasil rural, defendendo valores como simplicidade, respeito à natureza e sabedoria popular. Desde então, já estrelou revistas em quadrinhos, livros, animações, tirinhas, webtoons e graphic novels.

Em janeiro de 2025, o personagem viveu outro marco importante com a estreia do longa-metragem "Chico Bento e a Goiabeira Maraviosa", seu primeiro filme em live-action. O longa levou mais de 1 milhão de pessoas aos cinemas e consolidou o personagem como um ícone da cultura pop nacional.

Chico Bento estreia como influenciador e ganha perfis oficiais no TikTok e no Youtube