A Federação Tocantinense de Futebol (FTF) divulgou, nesta segunda-feira (25), as datas e horários dos jogos de ida e volta das semifinais da Segunda Divisão Tocantinense. As partidas de ida serão, neste sábado (30), e os jogos de volta serão no dia 4 de dezembro, em uma quarta-feira.

Veja a tabela da Segunda Divisão Tocantinense

 
Batalhão e Guaraí, e Sparta e Bela Vista se enfrentam nesta fase.

Na ida, o Batalhão recebe o Guaraí no Nilton Santos, em Palmas, às 15h45. Já o Sparta encara no Mirandão, em Araguaína, o Bela Vista, às 19h30. Os jogos de ida serão no sábado (30). 
 
Na volta, o Guaraí decide no Delfinão, em Guaraí, às 19h30. O BV, também, decide em seus domínios, no Batistão, em Luzinópolis (TO). Os jogos serão no dia 4 de dezembro, quarta-feira.

FTF define datas e horários dos jogos das semis da Segunda Divisão

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O Saneago/Goiás Vôlei venceu o Joinville, nesta segunda-feira (2), e deixou a zona de rebaixamento da Superliga. No ginásio Sesi Canaã, o time esmeraldino bateu a equipe catarinense por 3 sets a 0, com parciais de 25-23, 25-16 e 25-19. Foi o primeiro triunfo do time esmeraldino em três períodos (as outras duas vitórias foram por 3x2).

O resultado foi o suficiente para o Goiás Vôlei sair da zona de rebaixamento e assumir a 10ª colocação. O time goiano chegou aos oito pontos, a mesma pontuação do Vôlei Guarulhos, que foi ultrapassado pela equipe esmeraldina por causa dos critérios de desempates, mesmo após o time paulista ganhar do Sesi-SP (3 sets a 2).

Com a vitória por 3 sets a 0, o Goiás igualou o Guarulhos com três vitórias e cinco derrotas, e fica à frente na tabela por ter vencido um set a mais que a equipe paulista: 12 a 11.&nbsp;

Os times, inclusive, se enfrentam na próxima rodada da Superliga.&nbsp; O Goiás volta à quadra em novo confronto direto contra o Vôlei Guarulhos, no dia 14 (serão 12 dias de preparação), no ginásio da Ponte Grande, em Guarulhos-SP, a partir das 18h30.

Goiás Vôlei vence o Joinville e deixa a zona de rebaixamento da Superliga

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Procedimentos no pedido de Impeachment na Câmara de Goiânia

<a href="https://opopular.com.br/politica/rogerio-cruz-n-o-joguei-a-toalha-sigo-trabalhando-1.3204316" target="_blank">Em meio a nova ameaça de impeachment, crise na Saúde e desgaste com a equipe de transição, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (SD), deve ir ao Legislativo mais uma vez antes do fim do mandato para prestar contas do segundo quadrimestre de 2024</a>. A visita à Câmara Municipal de Goiânia já está atrasada, pois a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) prevê que as informações sejam apresentadas em audiência pública até setembro. O presidente da Comissão Mista, Cabo Senna (PRD), confirmou que o encontro ocorrerá neste mês.

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Parte dos números já foi divulgada pelo POPULAR, pois o relatório resumido da execução orçamentária (RREO) foi publicado no Diário Oficial do Município (DOM) no final de setembro. No período analisado, até agosto, a Prefeitura registrou déficit de R$ 349 milhões.

O gasto total com a Saúde foi de R$ 896,3 milhões, o que representa 24,26% da receita própria. O resultado é maior do que em 2023, quando foram aplicados R$ 703,5 milhões. Mesmo com mais recursos, a área municipal entrou em crise.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/balanco-de-gest-o-causa-desconforto-na-transic-o-1.3206012" target="_blank">"Balanço" de gestão causa desconforto na transição</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/em-meio-a-dialogo-com-mabel-camara-discute-afastar-cruz-1.3205630" target="_blank">Em meio a diálogo com Mabel, Câmara discute afastar Cruz</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/rogerio-cruz-n-o-joguei-a-toalha-sigo-trabalhando-1.3204316" target="_blank">Rogério Cruz: "Não joguei a toalha; sigo trabalhando"</a></div>

O trecho da LRF que trata sobre a prestação de contas foi alterado por lei complementar de 2023. A redação anterior afirmava que a apresentação dos dados seria feita pelo “Poder Executivo”. O novo texto afirma que a responsabilidade é do “ministro ou secretário de Estado da Fazenda”.

Mesmo após a mudança no trecho, Cruz tem seguido a tradição de prestar contas ao lado do titular da Secretaria Municipal de Finanças (Sefin). Antecessor do prefeito, Iris Rezende (MDB) apresentou os números de sua gestão aos vereadores pela última vez em setembro de 2020, quando a audiência pública se tornou uma sessão de homenagens ao emedebista.

A Prefeitura registrou, na gestão anterior, superávit primário de R$ 250,6 milhões. Naquele ano, Iris se aposentou da vida pública. O ex-prefeito morreu em novembro de 2021.

<h2>Cenário</h2>

Como Cruz deve apresentar cenário diferente, isso pode influenciar também no clima de recepção ao prefeito. A equipe da Sefin já apontou que o déficit é provocado pelo crescimento das despesas em maior patamar que as receitas. Os gastos que mais têm pressionado o resultado são folha de pagamento e transporte público.

Além disso, na semana passada, o secretário municipal de Saúde, Wilson Pollara, e seus dois principais auxiliares foram presos no âmbito da Operação Comorbidades, do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), que apura um suposto esquema de desvio de recursos públicos. O débito da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) com a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc) está no centro da apuração, mas o MP-GO também já apontou falta de medicamentos e insumos básicos em diferentes unidades de Saúde (leia mais na página 11).

E ainda, o POPULAR mostrou que a discussão em torno do impeachment de Cruz voltou a ganhar força nos bastidores da Câmara, mesmo com a dificuldade de levar um processo como este até o fim em menos de um mês. O vereador Thialu Guiotti (Avante) tem feito declarações sobre o assunto e é visto por outros parlamentares como um dos principais articuladores. Na sessão de quinta-feira (28), o tema foi mencionado abertamente por Guiotti, Paulo Magalhães (UB) e Anselmo Pereira (MDB), líder do prefeito. Ao justificar a movimentação, Guiotti citou “clamor popular” e a necessidade de “estancar a sangria em Goiânia”.

<div attr-cid="policy:1.3206024" attr-version="policy:1.3206024:1733190684" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3206024" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3206024', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3206024">Procedimentos no pedido de Impeachment na Câmara de Goiânia (1.3206024)</a></div>

<h3>Lados</h3>

Guiotti já fez parte da base de Cruz e teve indicações de cargos na Prefeitura. Em 2023, o vereador foi o relator da Comissão Especial de Inquérito (CEI) que apurou irregularidades na Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) e apresentou um relatório de 13 páginas que não responsabilizou agentes públicos pelos problemas econômicos da empresa pública.

A CEI da Comurg terminou em pizza. Na fase final, membros da comissão, inclusive Guiotti, foram contemplados com indicação de cargos na Prefeitura. O vereador indicou Danilo Rabelo, que era seu chefe de gabinete, para o comando da Secretaria Municipal de Esportes. Rabelo foi exonerado da pasta em junho de 2024, em medida que foi vista como reação de Cruz à falta de apoio de parte dos vereadores à sua reeleição.

A maior abertura de espaços comissionados para indicações de vereadores marcou a atual gestão. Ao longo dos últimos quatro anos, em geral, a base se manteve com lista de membros com mais de 20 nomes.

Embora tenha enfrentado crises com ondas de críticas dos parlamentares, Cruz conseguiu aprovar matérias relevantes, como o novo Código Tributário Municipal (que levou ao aumento de IPTU) e autorização para empréstimo de R$ 710 milhões, além do Plano Diretor e suas leis complementares.

<h3>Posicionamento</h3>

Com este histórico, a possibilidade de um processo de impeachment é criticada por vereadores da oposição. O entendimento é que a base foi conivente e omissa durante outras crises. Além da oposição, vereadores que fizeram parte da base de Cruz também afirmam que não há tempo suficiente para levar a cassação até o fim.

“Se a Câmara quiser dar resposta de verdade, depois de ser omissa durante quatro anos, pode ser no julgamento das contas do Rogério”, afirmou a vereadora de oposição Aava Santiago (PSDB). Para a tucana, a instauração de um processo de cassação a poucas semanas do fim do mandato é ruim para a imagem da Câmara.

Kátia Maria (PT) também fez oposição a Cruz desde o início de seu mandato e tem posição semelhante. A petista afirma que não assinaria um pedido de cassação de Cruz, neste momento, por defender que o rito previsto em lei seja cumprido integralmente. “Tem quatro anos que o povo está sofrendo e a ampla maioria dos vereadores apoiou. Em 28 dias não dá para fazer o processo legal”, afirmou.

A reportagem entrou em contato com Cruz, Guiotti e com o presidente da Câmara, Romário Policarpo (PRD), mas não houve retorno até o fechamento desta edição.

Cruz prestará contas em clima de crise e desgaste

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Prefeitura de Goiânia

Goiás deve se tornar o maior fabricante de fraldas do Brasil nos próximos anos. A multinacional chilena Softys, que é líder na América Latina no desenvolvimento de produtos para cuidados pessoais há 40 anos, adquiriu a fábrica da Ontex, em Senador Canedo, num investimento de US$ 123 milhões, ou cerca de R$ 730 milhões. A companhia já anunciou a intenção de investir na ampliação da unidade, com maquinários de última geração e maior estrutura, para ampliar a produção.&nbsp;

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Atualmente, as empresas aguardam a aprovação da operação no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A unidade da Ontex de Senador Canedo comercializa fraldas e calcinhas para o mercado de cuidados com bebês das marcas PomPom, Cremer, Sapeka e Turma da Mônica, além da Bigfral, voltada para cuidados com adultos. A fábrica gera cerca de 1.400 empregos no município, número que pode ser elevado com os novos investimentos. 
 
A unidade fabricante de fraldas infantis e geriátricas ganhará novas linhas de produção, tornando-se a maior operação do setor de fraldas no Brasil. A informação foi confirmada, na semana passada, durante um encontro do governador Ronaldo Caiado e do secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Joel Sant’Anna Braga, com o diretor geral e CEO da Softys, Gonzalo Darraidou, no Palácio das Esmeraldas.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/economia/goiania-ganha-cada-vez-mais-lojas-de-outlet-1.3205635" target="_blank">Goiânia ganha cada vez mais lojas de outlet</a> 
<a href="https://opopular.com.br/economia/terras-raras-de-minacu-p-em-goias-no-centro-da-transic-o-energetica-1.3205191" target="_blank">Terras raras de Minaçu põem Goiás no centro da transição energética</a></div>

Em 2021, a empresa chilena também já havia adquirido a antiga unidade da Carta Fabril em Anápolis, especializada na produção de papel, que atende grandes redes como o McDonald’s. A multinacional possui mais de 30 marcas, sede em 8 países, mais de 10 mil colaboradores diretos e atende um mercado estimado em 500 milhões de consumidores em todo o mundo com seus produtos de higiene e limpeza.

<h2>Polo</h2>

“O investimento da Softys vai gerar novos empregos e fortalecer ainda mais a economia goiana, especialmente nas áreas de produção de papel e cuidados pessoais. Por se tratar de uma grande operação de mercado no Brasil, o negócio só depende, agora, da aprovação do Cade para ser finalizado”, destaca o secretário, se referindo à necessidade de aprovação da fusão pelas autoridades antitruste brasileiras.

A previsão é que a transação entre a Ontex e a Softys para a aquisição da unidade fabril de Senador Canedo seja finalizada ainda no primeiro semestre de 2025. Segundo Braga, com a expansão da Softys, Goiás se consolida como um dos principais polos industriais do Brasil, atuando fortemente no mercado global.

A Softys também adquiriu as operações mexicanas da Ontex em 2023. Durante um primeiro anúncio da aquisição da fábrica de Senador Canedo, no início do mês de outubro, o CEO da Ontex, Gustavo Calvo Paz, chegou a dizer que os lucros com a venda reduziriam mais o endividamento da empresa, colocando-a em uma posição mais forte para executar uma transformação. “Estou convencido de que a Softys, com seus 40 anos de experiência no mercado de higiene pessoal na América Latina, está bem posicionada para levar o negócio adiante, beneficiando-se do talento e da expertise de nossas equipes”, destacou o empresário.

A Softys pertence à empresa chilena CMPC, detentora das marcas Elite, Babysec, Kitchen, Sublime, Paloma e Duetto. “A companhia veio comprando várias empresas brasileiras, como a Melhoramentos e Carta Fabril. Foram 40 marcas brasileiras. Hoje ela responde por 25% da distribuição de papel do Brasil”, ressalta o secretário Joel Sant’Anna. Segundo ele, a empresa está transferindo a operação de uma de suas unidades de papel no País, no estado de Pernambuco, para a fábrica que foi adquirida em Anápolis, o que deve dobrar a capacidade de produção em Goiás.

<h3>Papéis para higiene</h3>

O valor da transação foi de mais de R$ 1,1 bilhão. “Em Anápolis, já estão construindo anexo para abrigar as novas linhas de produção que virão de Pernambuco”, informa. Dona das marcas Cotton, Deluxe, Social e Coquetel, com 1.700 funcionários no País, a Carta Fabril também conta com uma grande unidade fabril no Rio de Janeiro. Ao assumir a fábrica fluminense, a Softys se tornou líder no mercado brasileiro de papel higiênico. Por isso, esta operação também precisou da aprovação do Cade.

A Carta Fabril tem capacidade instalada de 100 mil toneladas de papel tissue (higiênico) por ano. Com a aquisição, a Softys atingiu as 380 mil toneladas de capacidade instalada, somando as operações que detém nos estados de São Paulo e Paraná. Com a integração das equipes das empresas, a Softys passou a ter 4 mil colaboradores.

Na ocasião, o diretor geral da Softys, Gonzalo Darraidou, destacou a importância deste crescimento no Brasil, “A Carta Fabril é uma empresa líder na comercialização de produtos de papel para higiene. Alcançaremos uma capacidade instalada de 380 mil toneladas por ano de papel para produtos de higiene, o que reforça nossa liderança”, afirmou. Segundo ele, este movimento está alinhado com plano de crescimento global da companhia, que tem o Brasil no centro de sua estratégia. A Softys também já adquiriu a Sepac, uma das maiores fabricantes de papel higiênico do País.

Goiás deve se tornar o maior fabricante de fraldas do Brasil

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Indústria

No apagar das luzes de 2024, Brasília tem pressa para votar, julgar e decidir tudo o que foi empurrado com a barriga ao longo de um ano concentrado nas eleições municipais e nas revelações aterrorizantes sobre o golpe de Estado no governo anterior. As pautas de Câmara, Senado, Supremo e governo são extensas, mas o tempo é curto.

Você nem notou, mas a regulamentação da fundamental Reforma Tributária, em duas etapas, era a prioridade do ano, mas o primeiro semestre passou, a eleição acabou e ninguém mais fala nisso. A corrida do governo agora é pela aprovação dos projetos do pacote de gastos, inclusive uma proposta de emenda constitucional. E em condições adversas.

Se a negociação no próprio governo já foi tão demorada, imagine-se no Congresso... No olho do furacão, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez tudo para manter o que ele chama de “olhar humanitário”, tirando de programas sociais daqui e compensando com cortes na minoria privilegiada do setor público e do privado.

Apesar de méritos, o “pacote do Haddad” atraiu dúvidas em setores sociais e sindicais, irritou o mundo financeiro, rendeu recordes para o dólar e deixou a sensação de que o presidente Lula segue mais o PT e seu lado populista do que o ministro da Fazenda e a razão. No mercado, até quem defende o pacote diz que o esforço é elogiável, mas o resultado é insuficiente.

Para piorar, o anúncio embolou gastos e Imposto de Renda, um desastre. A isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil assustou o mercado pela perda de receitas e disparou o dólar. No dia seguinte, a informação de que só valerá a partir de 2026 decepcionou a classe média, que torceu a cara para Lula em 2022 e é a beneficiária da isenção.

No Congresso, o deputado Arthur Lira e o senador Rodrigo Pacheco anunciam apoio ao pacote e mobilizam suas tropas para votar. Será, porém, o grande teste do governo após a estridente vitória do Centrão e da direita em outubro e do relatório da PF sobre o golpe que atinge o bolsonarismo em cheio.

O Supremo está no meio disso. O ministro Flávio Dino liberou as emendas parlamentares que suspendera em agosto, mas impondo condições e restrições, e o plenário virtual (voto por escrito) começa a julgar o impedimento de Alexandre de Moraes no inquérito do golpe.

Uma saia justa, já que ele é, simultaneamente, vítima, investigador e julgador, o que incomoda o mundo jurídico e é visto na sociedade como exemplo dos “excessos” de Xandão e do STF, que precisam preservar a imagem e a credibilidade para o julgamento histórico de um golpe, um ex-presidente e um punhado de militares vilões.

Eliane Cantanhêde, jornalista