A 30ª edição do Campeonato Tocantinense segue com a preparação para a quinta rodada, porém ainda há efeitos referentes ao Estadual do ano passado. Nesta segunda-feira, o Araguacema acabou sendo punido com a perda de três mandos de campo e multa de R$2.000. O julgamento foi realizado pela Segunda Comissão Disciplinar do Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol Tocantinense (TJD-TO) nesta segunda-feira.A punição é referente ao duelo contra o Interporto, válido pela semifinal, realizada no dia 21 de dezembro. Na época, durante a partida, a torcida do Azulão do Norte atirou objetos no gramado do General Sampaio. O jogo terminou em um empate sem gols e o Araguacema acabou vencendo o Interporto nos pênaltis por um placar de 10 a 9. O clube já deve cumprir a punição a partir deste fim de semana, na partida válida pela quinta rodada. O Araguacema recebe o União, no sábado, 19, às 16 horas. O que diz o Código Brasileiro O Azulão do Norte foi julgado pelo artigo 213-I, II,III, que diz respeito a “I - deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir desordens em sua praça de desporto; II - invasão do campo ou local da disputa do evento desportivo; III lançamento de objetos no campo ou local da disputa do evento desportivo. O Código Brasileiro de Justiça Desportiva prevê nesses casos, multa, de R$ 100 a R$ 100.000. “Quando a desordem, invasão ou lançamento de objeto for de elevada gravidade ou causar prejuízo ao andamento do evento desportivo, a entidade de prática poderá ser punida com a perda do mando de campo de uma a dez partidas, provas ou equivalentes, quando participante da competição oficial”, informa o documento. Além do clube, o presidente Fábio Dias, também foi julgado. O dirigente ficará 30 dias afastado do campo. A punição se refere ao artigo 258-B que diz respeito “a invadir local destinado à equipe de arbitragem, ou o local da partida, durante sua realização, inclusive no intervalo com suspensão de uma a três partidas, se praticada por atleta, treinador, médico ou membro da comissão técnica, e suspensão pelo prazo de 15 a 180 dias, se praticada por qualquer outra pessoa.