A partir desta sexta-feira, 19, cinco dos dez leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica do Hospital Municipal Eduardo Medrado voltarão a funcionar. Segundo a Prefeitura de Araguaína, norte do Estado, todos os dez leitos deverão estar em pleno funcionamento no dia 1º de agosto.

Após a suspensão do funcionamento na UTI pela Justiça, em maio deste ano, com ação ajuizada pelo Ministério Público Estadual (MPE-TO) que constatou uma série de irregularidades na unidade, um novo cronograma foi definido. Inicialmente, a suspensão tinha o prazo de 30 dias, no entanto, no início de julho o órgão voltou a unidade e percebeu que ainda faltavam equipamentos e materiais necessários para restabelecer o atendimento.

Um acordo foi fechado entre a Secretaria Estadual de Saúde e o MPE para definir novos prazos e um cronograma de retorno do funcionamento, inclusive que os cinco leitos voltasse a funcionar no dia 20.

 “Toda a equipe médica foi reformulada e adequada conforme estabelece o Ministério da Saúde (MS), bem como realizada seleção para a admissão da equipe de enfermagem e fisioterapia, com perfil adequado e preferencialmente com experiência na assistência pediatria e terapia intensiva”, explicou a diretora geral, Maria Dulcimary Fonseca.

Segundo a Prefeitura, toda a equipe recebeu treinamento e estão atuando nas unidades assistenciais do hospital há mais de 30 dias.

Histórico

A obra da UTI Pediátrica, executada pela Prefeitura de Araguaína, contou com investimentos na ordem de R$ 440 mil e ficou pronta em outubro do ano passado.  A unidade foi inaugurada e começou a funcionar em abril deste ano, no entanto, teve que ter atendimento suspenso um mês depois.

A unidade será mantida, em convênio tripartite, pelo Município, Estado, Governo Federal e Fundo da Infância e Adolescência (FIA), e irá receber crianças, não só de Araguaína, mas também de todo o Estado. O Município de Araguaína é responsável pela gestão da UTI Pediátrica e gerida pela Organização Social (OS) Instituto Saúde e Cidadania (ISAC). Os equipamentos e o corpo técnico para atendimento na unidade são custeados pelo Estado.