A Umanizzare Gestão Prisional se manifestou através de nota de esclarecimento, na qual se diz “indignada e surpresa” com a atitude da secretária Gleidy Braga ao anunciar bloqueio de R$ 4 milhões pela falta de manutenção predial nas duas unidades geridas pela empresa. “Ela alega suposto descumprimento de cronograma de transição por parte da empresa, o que não corresponde à verdade”, afirma em nota. A empresa esclareceu que o status das manutenções prediais está registrado por meio de fotografias, através de atas notariais, elaboradas por um escrevente de cartório, possuidor de fé pública, o que configura demonstração cabal do andamento das obras. “Desta maneira, consolidou a presença de uma pessoa neutra para certificar o processo de restauração predial”, disse em nota.

Conforme a empresa, resta apenas a troca de vasos sanitários da Unidade de Tratamento Penal Barra da Grota e a reforma das celas da CPP, serviços que não foram realizados porque “o Estado não ofereceu escolta, sequer respondendo ao ofício encaminhado pela Umanizzare solicitando a segurança armada”. A Umanizzare afirma ainda que entregará as unidades em melhor condições do que recebeu.