A pista da BR-153 interditada devido a um acidente e incêndio envolvendo carretas ainda na quinta-feira, 5, começou a ser liberada na madrugada desta sexta-feira, 6. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) disse que a pista foi liberada no decrescente às 4 horas, em sistema de pare e siga, posteriormente. Até próximo às 14 horas o trânsito ainda seguia em meia pista e ainda não há previsão para liberação total. 

O caso ocorreu entre Paraíso do Tocantins e Barrolândia, no km 482 da rodovia, a cerca de 7 km da segunda cidade, quando quatro veículos se envolveram em um acidente e dois deles pegaram fogo com o impacto. Um dos caminhoneiros não resistiu e morreu no acidente, outras três pessoas foram enviadas para o hospital. 

Ainda segundo a PRF, um caminhão bitrem iniciou a ultrapassagem sobre o caminhão-tanque carregado com gasolina, entretendo, durante a manobra se deparou com dois caminhões que vinha no sentido contrário, um boiadeiro e um graneleiro. O primeiro veículo então tentou retornar para a pista correta de direção, mas acabou colidiu lateralmente com o caminhão boiadeiro.

A PRF informou ainda que o condutor do caminhão boiadeiro conseguiu jogar o veículo no sentido do acostamento, por isso ocorreu apenas à colisão lateral. Já o caminhão graneleiro, que vinha logo atrás, fez uma manobra para evitar a colisão traseira com o boiadeiro, entretendo colidiu frontalmente com o caminhão-tanque, que vinha no sentido contrário. 

Com o impacto frontal, o caminhão-tanque e o caminhão graneleiro pegaram fogo. O motorista que conduzia o graneleiro morreu no acidente e outras três pessoas foram socorridas por terceiros, sendo duas levadas para Paraíso e a outra para Barrolândia.

Incêndio 

Conforme o Corpo de Bombeiros, que também atendeu a ocorrência, o combate ao incêndio causado pela colisão das carretas demorou seis horas para se controlado. Os caminhões envolvidos ficaram destruídos pelas chamas. 

Os bombeiros informaram que o trabalho da equipe começou às 16h25 e terminou às 22h10. O tempo prolongado da ação ocorreu principalmente porque os veículos transportavam combustíveis e ração para gado. Além disso, a nuvem espessa de fumaça podia ser vista a quilômetros de distância e, por isso, o trânsito nas proximidades ficou interrompido.