A Justiça recebeu a denúncia do Ministério Público (MPTO) contra três pessoas que estariam envolvidas no assassinato de um de vendedor de frutas em Araguaína. O crime ocorreu em 18 de julho quando e o corpo de Carlos Magno Alves Reis foi encontrado em uma cova rasa numa chácara próxima da cidade já no dia 27 do mesmo mês. 

Conforme o MPTO, um dos denunciados teve sua prisão temporária, de até 30 dias, convertida em prisão preventiva, que não tem limite de prazo. Esse suspeito, segundo a denúncia aceita pela Justiça, suspeitava que a vítima teria subtraído o aparelho de telefone da sua esposa. O denunciado teria planejado o sequestro da vítima em busca da confissão do furto e conseguir informações sobre o paradeiro do celular.

Ainda segundo o Ministério Público, em uma casa de chácara o denunciado e um comparsa amarraram a vítima e se revezaram em uma sessão de torturas físicas e psicológicas. A dupla insistia para que Magno assumisse o furto e indicasse onde estava o celular. Entretanto, a vítima afirmava não ter levado o aparelho. 

Durante esse ação criminosa,  Magno teria tentado fugir, mais ao ser alcançado, já próximo a um córrego, iniciou uma briga com o primeiro denunciado. Devido a tortura e falta de força, a vítima acabou morrendo afogada. 

Após verificar que Magno havia morrido, os dois denunciados retomaram a cidade para comprar uma pá e uma lona. Posteriormente, voltaram à chácara, cavaram um buraco e enterraram o corpo da vítima.

Já o terceiro denunciado, segundo o MPTO, teria tomado conhecimento do crime e prestado informações falsas  em depoimento para dificultar a elucidação do homicídio. 

Para os dois primeiros denunciados, o Ministério Público imputou a denúncia do crime por motivação fútil, emprego de meio cruel e uso de métodos que dificultaram a defesa da vítima. Além disso, são denunciados por tortura mediante sequestro e ocultação de cadáver. Já o terceiro denunciado foi pelo crime de falso testemunho em processo penal.