Nesta sexta-feira, 9, a Polícia Civil prendeu mais um dos suspeitos de envolvimento no crime de crime de extorsão, mediante sequestro, praticado contra uma instituição financeira de Porto Nacional. O homem, de 25 anos, teria extorquido e mantido de refém o gerente e sua família, além de uma tesoureira da agência bancária no final de junho.  A ação ocorreu com a atuação da Divisão de Combate ao Crime Organizado (Deic) da cidade.

Conforme a Unidade Especializada, uma operação foi montada para capturar o suspeito, já identificado anteriormente durante as investigações do caso. A Polícia Civil identificou que o crime foi executado por um grupo especializado e fortemente armado. 

“Exatamente 10 dias depois do fato conseguimos prender mais um dos envolvidos nos crimes. As diligências estão sendo realizadas com a cautela necessária para o bom desfecho do procedimento policial, sendo que até o momento todos os presos têm colaborado com a investigação, uma vez que não há divergência entre versões apresentadas por eles até o momento”, relatou o delegado-regional, Túlio Pereira Motta, que comanda o caso. 

Ainda segundo a Deic, mais dois suspeitos de participação no crime estão foragidos e as investigações foram intensificadas a fim de que todos possam ser localizados e responsabilizados.  Outros dois envolvidos já haviam sido capturados pela Polícia Civil e a Polícia Militar um dia após o crime, sendo o suspeito de ser o mandante da extorsão  e sequestro e um adolescente, que seria uma dos executores do ilícito.  

O homem preso nesta sexta-feira foi encaminhado à Casa de Prisão Provisória de Porto Nacional, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.

Crime

Conforme a Polícia Civil, no na madrugada do último dia 28, uma agência bancária de Porto Nacional foi alvo de um assalto de aproximadamente cinco homens armados.  Apenas o dinheiro do caixa eletrônico da agência, cerca de R$ 8 mil, foi levado. 

Segundo a Polícia Militar (PM), as vítimas teriam sido sequestradas por volta das 23 horas e liberadas somente por volta das 11 horas do dia seguinte. A família foi resgatada na saída para Silvanópolis e o gerente e a tesoureira estavam dentro do banco.

As vítimas relataram que ficaram no local e não tentaram pedir ajuda porque estavam sendo coagidos via telefone pelos sequestradores, que garantiam que estavam sendo vigiados e suas famílias eram ameaçadas. Quando a PM entrou na agência, após receber uma denúncia e realizar um cerco no local, os criminosos já não estavam mais no local.