Sustentabilidade

Qualquer causa, interesse, tema ou problema pode ser melhor trabalhado unindo forças, conhecimentos, olhares e opiniões diversas por meio de redes virtuais especializadas virtuais. Os exemplos são muitos.

A era digital traz também desafios e ameaças: fofocas, superficialidade, fake news, psedudotécnicas, difamação, manipulação, desinformação, baixa web, radicalização. O pior do ser humano exponencializado pela internet e seus efeitos manada e escondido, com as bênçãos de Goebells.

Existe um ponto de equilíbrio entre o ativismo na internet e a ação na realidade e nas causas dos territórios, das diversas gentes, bichos, plantas, solos, águas e clima. De um lado, não usar a web é desprezar uma arma poderosa; de outro, não sair dela é criar um mundo de soluções falsas, presas no vazio virtual. O dever cumprido existe apenas nos resultados do mundo real.

Por tudo isto, a internet é um território, é um meio que exige estratégias e táticas. O fim são as causas, os valores, obtidos no universo da ética, filosofia e sabedoria. Eles é que irão determinar a nossa responsabilidade digital, subordinada às nossas outras responsabilidades como cidadãos, empresas, instituições e governos.

O mundo digital nos possibilita adquirir conhecimentos de inúmeras áreas e para fins diversos; aproximar, fortalecer e mobilizar tribos; aprofundar a discussão de temas, dialogar, interagir com pessoas e grupos sociais; arrecadar recursos; divulgar e ofertar produtos e serviços em qualquer escala.

Tamanha facilidade digital obriga os cidadãos a votar com consciência, após estudo e reflexão; a conhecer o trabalho, métodos e resultados dos diversos atores políticos. E do outro lado, obriga os governos e parlamentos a evoluir rápida e drasticamente a sua forma de interação com a sociedade. É impressionante o quanto eles, salvo honrosas exceções, ainda são atrasados, analógicos e nada lógicos: informatizam a arrecadação e o marketing político, mas não a transparência e a comunicação em via de duas mãos.

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