Em nota divulgada no final da sexta-feira, 20, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins (Sinpol), Ubiratan Rebello, anunciou o protocolo de uma de uma ação judicial para que a Justiça determine ao Executivo estadual o fornecimento de equipamentos de proteção aos policiais que atendem a população nas delegacias. 
 
A decisão de processar o estado ocorreu após fiscalização do Sindicato em delegacias, plantões, IML e Institutos de Identificação em Araguaína e Palmas. De acordo com a nota da entidade, em Araguaína as máscaras disponíveis tinham data de fabricação de 2007, com prazo de validade de 5 anos. Na capital, a entidade diz ter vistoriado o Plantão Central e só encontrou material comprado pelos policiais. 
 
Se não houver o fornecimento de material, os policiais irão suspender o atendimento. "Nossa proposta, caso o Estado não realize a distribuição do material ou descumpra uma possível determinação judicial, será de paralisar os serviços de atendimento a população, não podemos colocar nossas vidas em risco por omissão do Estado", diz o texto do Sinpol. A entidade reforça que entende o sentimento de proteger a sociedade, porém cobra do governo as condições de trabalho.
 
Em compra
Em nota à imprensa, a Secretaria de Estado da Segurança Pública afirma ter distribuído na sexta-feira máscaras, luvas e álcool gel para as Centrais de Atendimento da Polícia Civil e IML de Palmas. Também afirma que finaliza compra de mais material para reposição na próxima semana e antecipa que irá abri sindicância para apurar quem distribuiu material vencido.