A 16ª Parada LGBTI do Tocantins encerrou a Semana da Diversidade Sexual e de Gênero que, além da festa realizada na noite deste domingo, 16, contou com palestras, rodas de conversa, exposição e outras ações realizadas entre 10 e 15 de junho em Palmas.

A palestra “Atualidades dos direitos LGBTI+ - Provimento 73 do CNJ e direitos reprodutivos de pessoas transgêneros” foi realizada pela secretária geral da Comissão Nacional de Diversidade Sexual e de Gênero do Conselho Federal da OAB, doutora Chynthia Barcellos. Teve também a conferência com o tema da parada “Os 50 anos de (re) existência LGBTI+” com o professor doutor Damião Rocha e exposição fotográfica sobre ações do movimento.

O tema da parada faz alusão à Revolta de Stonewall, episódio histórico que completa 50 anos em 2019 e que norteia a luta da comunidade LGBTI+ em todo o mundo. Um dos organizadores da Parada, Fernando Coelho, explicou que este momento da história americana ficou marcado porque pessoas LGBT I+ enfrentaram policiais armados em busca de respeito e descriminalização de suas condições sexuais. “A revolta foi uma basta as agressões, preconceitos, humilhações e perseguições sofridas, pois naquela época era crime ter relações sexuais com pessoas do mesmo sexo em todos os estados americanos. A Revolta de Stonewall foi um marco de uma série de protestos e reinvindicações por direitos LGBTI+”, explicou Coelho, que também é militante do Coletivo da Diversidade Tocantinense.

“Nós somos 11 milhões de pessoas manifestando no mundo pelos direitos LGBTI+. As paradas LGBTI+ é a maior manifestação por direitos humanos na América Latina. Essas manifestação visam mostrar para a sociedade que nós existimos e buscamos respeito diante de toda e qualquer situação que passamos nesse país, e hoje comemoramos também a decisão do STF de criminalizar a LGBTfobia”, exaltou Coelho.