O Governo do Estado informou nesta sexta-feira, 17, que o Laboratório Central de Saúde Pública do Tocantins (Lacen-to) opera abaixo de sua capacidade e o estoque de testes para o diagnóstico do novo coronavírus (Covid19) é de 5.100. Até o a última quinta-feira, 16, o Lacen analisou, por meio de exame de PCR-RT, 539 amostras, que segundo o executivo estadual são de pedidos feitos pelos municípios.  

De acordo com as autoridades, este número está abaixo da capacidade técnica do laboratório, que consegue analisar diariamente até 140 amostras. “A análise feita pelo Lacen avalia se há presença do gene do novo Coronavírus, que é o Sars Cov-2. Estes exames são indicados para a fase inicial ou aguda da doença, quando há a replicação do vírus no organismo da pessoa”, explica biomédica, doutoranda em Pesquisa Aplicada à Saúde pela Fiocruz e diretora do Lacen, Jucimária Dantas Galvão.

Em relação a quem deve fazer o teste para o diagnóstico da doença, o governo afirma que segue recomendações do Ministério da Saúde. “O Ministério da Saúde orienta que sejam feitos exames em pessoas que apresentem quadro respiratório agudo, caracterizado por sensação febril ou febre, que pode ou não estar presente na hora da consulta, acompanhada de tosse ou dor de garganta ou coriza ou dificuldade respiratória, o que é chamado de Síndrome Gripal”, explica o médico infectologista do Hospital Geral de Palmas (HGP), Rafael Albuquerque.

Distribuição

A SES também informa que já distribuiu para os 139 municípios tocantinense os 4.268 testes rápidos enviados pelo Ministério da Saúde e agra trabalha em um plano para a distribuição de mais 4.300 testes que chegaram na última quarta-feira, 15.

“Temos testes suficientes para atender a demanda atual de exames RT-PCR e nossos profissionais estão trabalhando todos os dias no recebimento e na análise das amostras. Também já estamos organizando o envio da segunda remessa de testes rápidos recebidos pelo Ministério da Saúde, que será destinada especialmente ao atendimento de profissionais de saúde e de segurança pública”, explicou a diretora do Lacen.