A coordenadora de cursinho, em Palmas, Glenda Lopes diz que não é necessário se preocupar. “Todos os concursos já autorizados serão realizados, as pessoas não interpretam direito e param de estudar, quando saírem os editais vão pegar todos de surpresa”, explica.

O professor de Legislação, Saúde Pública e Regimentos Marcos André Cavalcante também aconselha os alunos a manter a rotina de estudos. “O governo, em uma conduta praticamente perdida, vem fazendo esse tipo de anúncio, mas sempre aposenta gente e essas vagas ficam ociosas”, explica. E adverte para que o aluno mantenha o foco e a rotina de estudos.

Coordenador de cursinho e professor de raciocínio lógico, em Goiânia, Pedro Nenzel Galvão diz que a porcentagem de estudantes que se matriculam para pleitear vagas nos concursos que podem ser afetados é pequena.

“Neste ano, tivemos muito mais gente buscando cargos de perito criminal, agente da Polícia Civil, do Instituto Federal de Educação. Não há com que se preocupar. Há uma gama de cargos públicos”, argumenta.

Coordenadora acadêmica de outro curso preparatório, Marla Macário salienta ainda que estudar para concurso público, principalmente para cargos majoritários do governo federal, é um projeto de vida. Dificilmente um estudante eventual, que estuda apenas na publicação do edital, ou em seis meses, consegue atingir o objetivo.

Por isso, conclui ela, é preciso projetar os estudos a médio e longo prazos. “Seis meses ou um ano são pouco pela quantidade de conteúdo exigido. Precisa de ritmo, método e dedicação, por isso quanto mais tempo, melhor”.