O responsável por garantir a detonação de explosivos em ação criminosa no Banco do Brasil de Filadélfia no dia 29 de outubro deste ano foi preso em Redenção (PA). A prisão aconteceu na última quinta-feira, 21, mas só foi confirmada pela Polícia Civil do Tocantins nesta sexta-feira, 22. A prisão é resultado de desdobramento da Operação Plunder, deflagrada no último dia 18 com ajuda de policiais civis do Pará.

Segundo a polícia tocantinense, Ronan Veras dos Santos era o explosivista da quadrilha envolvida no crime. Ele era responsável por manusear os artefatos explosivos utilizados nas ações criminosas no Tocantins, Pará e Maranhão. Ele foi trazido ao Tocantins e está recluso, assim como os demais  Casa de Prisão  Provisória (CPP) de Araguaína.

Como noticiado anteriormente pelo JTo, na última quarta-feira, 20, foram presos o líder da quadrilha,  Caio Menezes, em Ananindeua (PA) e outros sete envolvidos em Araguaína horas antes de realizarem outra ação criminosa.

Confronto

No início da investigação do crime, a Polícia Civil acabou localizando em uma chácara em Wanderlândia outro envolvido: Reginaldo Sousa dos Santos, vulgo "macacão”. Ele acabou morto em confronto policial. Com ele foram encontrados mais de R$ 5 mil com manchas de tinta disparada por dispositivo de segurança de terminais bancários violados.

Grupo organizado

Em entrevista ao JTo, o delegado José Anchieta Menezes explicou que o grupo possui organização que inclui a cada ação pessoas diferentes, assim como integrantes fixos e que, além disso, as investigações também demonstraram que parte do grupo que participou da explosão ao banco em Filadélfia também participou do Banco do Brasil de Xambioá no dia 4 de novembro deste ano e de duas outras ações contra instituições financeiras no Pará.