Com um contingente de 13.279 servidores contados até a quinta-feira, 13, o governo estadual só conseguiu testar até agora 26% de todos eles. O total de trabalhadores engloba concursados, contratados, comissionados servidores remanescentes de Goiás e requisitados para a Secretaria da Saúde (SES). De acordo com a SES, 80% do total deste trabalhadores da pasta estão nos hospitais e os outros 20% estão na gestão e serviços complementares. 
 
A testagem alcançou exatamente 3.495 trabalhadores da saúde até o dia 13 de agosto, data em que a SES submeteu os dados ao Conselho Estadual de Saúde (CES).Do total testado, 31% deram positivo para Covid-19 e havia até a quinta-feira, 13, 1.100 servidores da saúde infectados no Estado. 
 
Há dois dias, o Ministério Público Federal (MPF) no Tocantins abriu inquérito para apurar o destino de mais de 41 mil testes  RT-PCR enviados pela União para o Estado do Tocantins. Segundo o órgão, um boletim do governo federal do dia 5 de agosto mostrava mais de 82.904 mil testes RT-PCR enviados para o Estado, mas o Relatório Situacional de Enfrentamento da Covid-19, da SES, do dia 6 de agosto, informava a utilização de apenas 40.984 testes.
 
O Hospital Regional de Araguaína segue com o maior quantitativo de infectados (369) seguido do Hospital Geral de Palmas (149) e do Hospital de Referência de Gurupi (90).
 
A quantidade de infectados representa 8,28% dos 13,2 mil trabalhadores da SES, quase alcançando a média nacional de profissionais de saúde contaminados, que é de 9,78%. Em relação ao total de infectados no Tocantins, a proporção é 3,26%.
 
A pasta garantiu aos conselheiros que está em ampliação o projeto Saúde do Trabalhador com apoio psicológico e está previsto para testar todos servidores. Também apresentou a quantidade de 933 trabalhadores para reposição das equipes multiprofissionais para enfrentamento da pandemia.
 
O Sindicato dos Médicos (SIMED-TO) chegou a entrar com ações na Justiça para a testagem dos profissionais de saúde. A Justiça Estadual negou o pedido da entidade sindical, por entender que a testam implicaria em gastos a mais para o governo do Estado.