Preso em flagrante desde a segunda-feira, 26, o padre Marcos Aurelio Costa da Silva, 43 anos, perdeu o cargo comissionado de assistente de gabinete na Escola do Legislativo, órgão da Assembleia Legislativa do Tocantins.

O presidente Antônio Andrade (PTB) o exonerou do posto nesta quinta-feira, 29 com data retroativa ao dia seguinte da prisão. O padre é suspeito de sequestrar, manter em cárcere privado e abusar sexualmente de um jovem de 18 anos, mantido preso em um apartamento do religioso na Capital.

Conforme a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o rapaz natural de Pernambuco e disse à Polícia Civil que o padre prometeu uma carta de indicação para o seminário, mas só assinaria pessoalmente. Para isso, o suspeito teria requisitado que o jovem viesse para Palmas a fim de obter a indicação.

A vítima afirma ter sido mantida em cárcere privado desde o dia 22, sofrendo abuso sexual e aproveitou uma distração do padre ao esquecer a chave na porta para conseguir fugir.

O cargo ocupado pelo padre, desde fevereiro deste ano, tem subsídios mensais de R$ 4.833,59.