A prefeita de Palmas Cinthia Ribeiro (PSDB) comentou sobre os números da pandemia e as medidas da saúde municipal para os casos de Covid-19 em entrevistas à TV Anhanguera e a CBN Tocantins nesta segunda-feira, 24. Atualmente a Capital tem o maior número de casos acumulados da doença chegando a mais de 11 ml até esta data, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (SES). 

Nas entrevistas, Cintia disse que o período crítico que a cidade vive deve se estender até a 1ª quinzena de setembro e alertou sobre a necessidade dos cuidados básicos e sanitários que a população precisa colocar, lembrando que o desrespeito aos Decretos Municipais e o não uso das máscaras é um desrespeito, principalmente, com os profissionais da saúde que trabalham na linha de frente da pandemia e correm o risco diário por estarem expostos ao vírus. 

Segundo a prefeita, o Município de Palmas tem disponível para uso específico para a Covid-19, R$ 32 milhões  sendo R$ 19 vindos da própria administração municipal e R$ 24 de recursos empenhados pela união, fundos de saúde e emendas. Todo esse recurso e a forma como está sendo utilizado está disponível na página de dados sobre a Covid-19 no site da Prefeitura Municipal, conforme a gestora. 

Tratamento

Ainda durante as entrevista, prefeita anunciou que a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Norte se tornará um centro especializado e de referência para atender apenas pacientes diagnosticados com a instalação de 20 novos leitos. A ideia é migrar os casos de média e alta complexidade para a Policlínica da Arno 31, antiga quadra 303 Norte, em horário de atendimento de 24 horas. 

"Com farmácia de plantão, com os médicos especialistas, todas as especialidades sendo atendidas lá e deixarmos a UPA Norte exclusivamente para a estabilização de pacientes com Covid. A partir de amanhã (terça-feira, 25) nós já estamos fazendo esse serviço", disse à TV Anhanguera

Segundo a gestora municipal, no primeiro momento quem precisar de atendimento urgente e procurar a UPA será atendido de acordo com a classificação, sendo que amarela, laranja e vermelha serão atendidos na unidade. A prefeita Cinthia lembrou, durante a entrevista à CBN Tocantins, que as unidades do município são ambientes com leitos clínicos são ambientes para estabilização dos pacientes antes da transferência para o Hospital Geral de Palmas (HGP), que na Capital é a unidade hospitalar de referência. 

Aumento de casos

À TV ainda ao ser questionado sobre o grande número de casos na Capital neste mês de agosto, a gestora disse que Palmas não é o epicentro da pandemia no Tocantins e o aumento no número de casos ocorre devido ao comportamento e desrespeito da população com relação as medidas de prevenção nas última semanas, em especial de julho, período de temporada: “estamos colhendo frutos dos últimos 30, 20 dias. De um comportamento onde essas pessoas estavam, digamos, de férias”.

Para a gestora, o número de pessoas recuperadas também deve ser levado em consideração, já que atualmente Palmas tem mais de 5,5 mil casos já tratados e recuperados, além disso, a Capital tem baixa letalidade de apenas 0.7%.