Depois que os 10 leitos de UTI-Covid foram desinstalados no Hospital Regional de Augustinópolis (HRAUG), a população da cidade, localizada no extremo norte do Estado, agora questiona sobre o funcionamento da estrutura. No momento, a unidade hospitalar está sem Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a qual também atendia outras pessoas da região. 

“A região vai ficar novamente sem suporte? Já que o espaço foi criado para ser uma UTI com toda estrutura, porém, existem os gastos mensais. O governo vai assumir esses gastos? Ou a região vai ficar desassistida”?, questiona um morador, com identidade preservada pelo jornal. 

Em nota enviada nesta quarta-feira, 13, a Secretaria de Estado da Saúde não responde como ficará a situação das UTIs de Augustinópolis, apenas se limita a reafirma que caso ocorra a necessidade de internações por covid, a população da região será assistida pela rede hospitalar gerida pela pasta, a qual, segundo o Governo, dispõe de leitos suficientes para atender a demanda existente, no momento.

O Jto questionou se a pasta já havia feito a contratação da empresa que ocorra a abertura dos 10 leitos de UTIs gerais, porém, a SES ressaltou que ainda “trabalha” nesta contratação e não informou a data de quando os leitos estarão disponíveis para atender a população.

No início deste mês, o Jto apontou que os leitos eram provenientes de requisições administrativas feitas pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) e funcionam desde agosto de 2020.

Na época, a secretaria confirmou que a desativação ocorreu pela queda nos números de internações por Covid-19 nos leitos requisitados. O Instituto Sinai emitiu aviso prévio de todos os funcionários na terça-feira, 5. Entre os profissionais da equipe estão 24 da área de enfermagem, 6 da fisioterapia, 7 da medicina, 4 técnicos de farmácia, entre outros.