A Polícia Civil apura o envolvimento de ao menos sete pessoas na organização de festas que desrespeitam os decretos municipais para conter o avanço da Covid-19 em Araguaína. Um dos eventos investigados, de grandes proporções, estava sendo organizado para o último sábado, 23, em uma chácara, além de descumprir medidas da administração pública, prometia o uso de drogas liberado. 

Conforme a Polícia Civil, a Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (Deic) utilizou técnicas de inteligência promovidas durante o sobreaviso noturno da unidade para monitorar as organizações responsáveis pelas festas. Em investigação, a Polícia Civil apurou que pelo menos sete pessoas estavam na liderança de um grupo de centenas de pessoas para a realização de várias festas. Os eventos ocorreriam todos durante o período de proibição municipal. 

A Delegacia Especializada afirma que como o anúncio de uma das festas dizia sobre o uso de drogas liberado, a suspeita é que, além do descumprimento de medida sanitária municipal, os investigados cometeram crimes como associação criminosa e apologia ao crime, com penas somadas de até quatro anos e seis meses. 

Os sete líderes do evento já identificados serão processados criminalmente, juntamente com o responsável pela chácara. Um dos envolvidos, inclusive, foi e outro já está sendo processado por outra  festa clandestina, também em uma chácara de Araguaína. Também é investigada a conduta dos dois profissionais que fariam as apresentações artísticas, conforme está no banner de propaganda do evento do último sábado. 

As informações apuradas pela Deic também foram repassadas para o Departamento de Postura e Edificações de Araguaína, responsável pela expedição e fiscalização de eventos festivos, que com o apoio da Polícia Militar impediu a realização dessa festa clandestina.