Redação Jornal do Tocantins
Após o governador do Estado do Tocantins, Marcelo Miranda (MDB), e sua vice, Claudia Lelis (PV) terem seus mandados cassados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na manhã desta quinta-feira, 22, servidores públicos do Instituto de Terras do Tocantins (Itertins) foram flagrados na noite de quinta, após as 20 horas, supostamente emitindo vários títulos de terra ilegalmente.
Uma denúncia anônima levou agentes da polícia civil lotados na Delegacia de Repressão a Crimes de Maior Potencial Contra a Administração Pública (Dracma) até o local, onde foi feito o flagrante. Entre os servidores trabalhando fora do expediente, estava o então presidente do Instituto, Júlio Cesar Machado.
No local, a polícia encontrou vários processos distribuídos em mesas e cadeiras de várias salas do Itertins, inclusive processos que ainda seriam analisados. O delegado titular da Dracma, Guilherme Rocha, suspeita de possível fraude processual através de confecção de escrituras de terra sem o devido processo.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP-TO) informou que a denúncia levou à abertura de procedimento conhecido como Verificação de Procedência de Informação (VPI), “que consiste na ordenação de diligências investigatórias para colher elementos de provas preliminares, para análise da viabilidade ou não da instauração de um inquérito policial”.
A pasta afirmou ainda que além da equipe da Dracma, agentes da Diretoria de Inteligência da SSP-TO também se deslocaram até a sede do Instituto, “culminando a ação no levantamento dos processos em tramitação, assim como no recolhimento de cópias das respectivas escrituras públicas”.
Foi feito levantamento dos processos ainda em análise para que possa ser verificado possíveis fraudes em relação ao trâmite necessário.
A Polícia Civil destacou que o presidente do Itertins não se opôs às investigações e colaborou, colocando-se à disposição para quaisquer esclarecimentos.
Itertins
À TV Anhanguera 1ª Edição, Julio Cesar Machado informou que estava agilizando processos e trabalhos e garantiu não estar fazendo nada de ilegal.
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