O governo do Tocantins anunciou na terça-feira, 2, que os procedimentos cirúrgicos eletivos através do Servir, plano de saúde dos servidores do Tocantins, estão suspensos por 30 dias. De acordo com o comunicado, a medida ficou definida em acordo com prestadores de unidades hospitalares, por conta da alta no número de casos de Covid-19 que o Tocantins apresenta e disponibilidade de leitos para tratas pacientes infectados pelo vírus.

De acordo com o governo, cirurgias eletivas são procedimentos que não necessitam de execução imediata e podem ser postergados sem prejuízos. A Secretaria de Administração diz que as guias já liberadas para esses procedimentos têm prazo de 60 dias e não precisarão ser renovadas após o fim da suspensão, caso ainda estejam vigentes.

Os casos de urgência ou emergência, que não podem ser adiados, seguem ativos, não sendo uma opção para o Servir a descontinuidade dessa assistência.

“Precisamos dar todo suporte para que a atuação dos serviços de saúde e de regulação ofereça os resultados que a população requer”, afirmou Inejaim Siqueira, diretor do Servir e secretário Executivo da Secretaria da Administração. O diretor completa: “precisamos respeitar o cenário que o Tocantins está inserido no enfrentamento da pandemia e trabalhar pela assistência dos nossos beneficiários.”

Na última quinzena, o Tocantins apresentou 6.574 novos casos, representando um aumento de 40% em relação ao período anterior. Com isso o número de hospitalizações por conta da doença também cresceu. Em dados divulgados pela Fiocruz na terça-feira, 20 capitais brasileiras estão com a taxa de ocupação de leitos superior a 80%, entre elas, Palmas, com 85%.