O resultado da licitação que vai selecionar as empresas que assumirão os serviços de lavanderia dos 18 hospitais do Estado previsto para ontem foi adiado. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), a análise das planilhas de custos apresentadas pelas três empresas classificadas no certame não foi concluída na data programada. A nova programação seria a próxima terça-feira. No entanto, o subsecretário estadual de Saúde, Marcus Senna, em entrevista ontem ao JTo, informou que a data é apenas uma mera formalização de sistema. “Existem quatro lotes para lavanderia, assim como alimentação. O processo (da lavanderia) está no meio de avaliação. Foram apresentadas as documentações solicitadas que estão sendo avaliadas. Saindo o resultado da licitação, em seguida, abre-se prazo para recursos administrativos, que depois de concluídos os julgamentos, vai ser declarado o vencedor”, afirmou.

Sobre o andamento da licitação para fornecimento de alimentação, Senna disse que a licitação segue na mesma fase. “Estão sendo analisadas as planilhas de custo. Estimamos que dentro de três meses já tenhamos concluído a implantação dos novos serviços dentro dos hospitais”, completou.

Segundo ele, cerca de dez empresas foram habilitadas. Sobre a licitação dos serviços terceirizados de limpeza hospitalar, Senna disse que “está sendo feita a medição das áreas e em breve vai ser lançado o edital pra realizar o pregão eletrônico”, afirmou. Estes serviços eram prestados até agosto de 2016 pela Litucera Limpeza e Engenharia Ltda, que interrompeu os contratos vigentes alegando falta de pagamentos regulares e a Sesau passou a executá-los. O Estado contesta, segundo o subsecretário, a dívida cobrada de R$ 70 milhões e afirma que a Sesau tem crédito a receber da empresa, conforme auditoria. Questionado, o subsecretário não soube afirmar de quanto seria o crédito.

Sobre a informação de que a Oncologia do Hospital Geral de Palmas (HGP) tem medicamentos em falta há até dois anos, Senna explicou que apesar de realizadas licitações para compra de 90 medicamentos, 16 deles não tiveram oferta de laboratórios para fornecimento. “Dez deles são de patente exclusiva, então eles têm um dever social em nos atender. Por isso impetramos pedido de liminar para obrigá-los a nos fornecer”.

sesau aguarda decisão nos próximos dias que deve obrigar 16 laboratórios a fornecer fármacos oncológicos