A temporada de férias está acabando e as crianças querem aproveitar esta última semana livre das obrigações da escola. O pequeno Enzo Fayad, de quatro anos, estuda no jardim um e faz parte dessa turminha que logo estará de volta à sala de aula. Por isso, todo tempo é pouco para brincar. Sua distração preferida é brincar com sua gatinha, a Cafeína, e com outros brinquedos na área da sua casa. É nesse mesmo local que fica também a piscina da família. Enzo insiste para sua mãe, Adla Fayad, brincar com ele. É na insistência de Enzo que mora a tranquilidade da Adla. “A gente nunca quis colocar grade, mas sim educar. Procuro muito explicar as coisas para o Enzo e educar para que ele não faça o que não pode”, disse Adla.

Os cuidados no dia a dia são os mesmos da temporada de férias, mas a área da piscina tem um cuidado especial. “Na área da piscina temos cuidado de manter as portas próximas fechadas e deixar só uma saída para a gente ter mais controle para onde ele está indo. No período de férias a gente só reforça”, contou a mãe.

A preocupação da família com a diversão do Enzo nas proximidades da piscina não é à toa. Os ambientes com água estão entre os que mais acontecem acidentes com crianças, de acordo com o capitão do Corpo de Bombeiros, Danúbio Kelly Bezerra Pereira. “Uma bacia já é suficiente para afogar uma criança. É um cuidado que deve ser redobrado, porque é uma realidade: crianças se afogarem em pouca água”, alerta o capitão.

A referência de risco utilizada por adultos, altura do umbigo, não é a mesma para crianças. “A supervisão pode ser mais tranquila se as crianças estiverem em um ambiente totalmente controlado, mas caso contrário ela deve estar sempre supervisionada por adultos”, frisa Danúbio.

ORIENTAÇÕES

Quando for necessário acionar o Corpo de Bombeiros, o capitão instrui que a ligação deve ser acompanhada de muitas informações, principalmente do endereço correto. “A gente sofre muito com endereço errado e demora a chegar. Essa demora acaba comprometendo a agilidade da chegada ao hospital para o atendimento”.

Mesmo quando não há Corpo de Bombeiros na cidade, o capitão orienta que em casos de acidente as pessoas liguem para o número 193, que funciona em todo o Estado e oferece orientações para os pais. A orientação serve para que alguns procedimentos possam ser realizados até a chegada do socorro profissional. “Nunca deixe de ligar, por mais que seja para se certificar que não precisa de socorro”, destacou Pereira.

Mesmo quando não há bombeiros na cidade, o número 193, funciona para oferecer orientações sobre primeiros socorros