Considerado a primeira causa de morte por doença na população infantojuvenil, o câncer é uma doença maligna predominantemente de origem embrionária, constituída de células indiferenciadas, que ainda não possuem função especializada. A leucemia, originada na medula óssea, é o tipo mais frequente nas crianças.

Apenas quatro anos tinha a pequena Sophia Ramalho Quinta quando foi diagnosticada com leucemia, em 2012. Hoje, com oito anos, a alegria de viver esconde as agulhadas, transfusões de sangue e dores diárias as quais é submetida. Com quase 32 mil seguidores em sua página em uma rede social, alimentada pelos pais dela, todos conhecem a história dessa guerreira que desde o ano passado espera sua saúde estabilizar para enfim realizar o transplante de medula óssea.

Mas não é tão fácil assim, mesmo o irmão mais novo, Samuel, ter sua medula 100% compatível com a dela, não é possível realizar a cirurgia devido à medula de Sophia não estar zerada. A triste notícia assombra a vida de seus familiares e todos que acompanham a história. “Não há mais o que fazer, Sophia entra no estágio de paliativo, toma quimios (quimioterapias) em doses baixas apenas para retardar a doença e ter um tempo a mais de vida, paliativo não cura”, assim sua mãe postou em uma publicação explicando a situação atual da criança.

A única alternativa agora é um medicamento que não é fornecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e o custo é em torno de R$ 50 mil. Acreditando que o remédio estabilize a saúde de Sophia, seus pais pedem ajuda para a aquisição dele nas redes sociais. Enquanto isso, a pequena guerreira segue a batalha com medidas paliativas.