A Polícia Civil indiciou um homem de 49 anos pelo crime de estupro de vulnerável, que ocorreu em Xambioá, norte do Estado.  

Durante as investigações policiais, a equipe da 22ª Departamento da Polícia Civil, coordenada pelo delegado-chefe da unidade, Márcio Lopes da Silva, apurou que durante os anos de 2012 e 2020, o indiciado praticou seguidos abusos sexuais contra as suas duas enteadas, que atualmente tem as idades de 17 anos, e 21 anos.  

De acordo com a autoridade policial, os delitos aconteciam no interior da residência localizada no assentamento Caçador, na zona rural do município de Xambioá, local em que o indiciado convivia com esposa e suas duas enteadas, as duas vítimas do caso apurado.

A polícia informou que as provas colhidas durante a investigação evidenciaram que os abusos se iniciaram primeiramente contra a irmã mais velha, aos 12 anos de idade, e que após esta ter ido embora de casa, aos 18 anos por não suportar mais os abusos, os atos continuaram contra a irmã mais nova. Os fatos só foram descobertos em 2020 quando em uma reunião familiar, uma das tias notou o comportamento anormal de uma das vítimas  e procurou a polícia para denunciar a suspeita.

Em depoimento, a irmã mais velha afirmou que: “eu não quero ter nenhum tipo de contato com o indiciado, pois ainda estou tentando apagar a caricatura dele da minha cabeça”.

Ainda conforme o delegado, durante as investigações, a Polícia Civil representou pela prisão preventiva do indiciado. No entanto, a Justiça negou o pedido por entender que não estavam presentes os requisitos autorizadores da medida extrema.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que após o final das investigações, os autos foram remetidos para o Poder Judiciário, onde aguardam análise do Ministério Público, o qual determinará as ações que serão tomadas.