A partir de agora, os pacientes devem procurar a Unidade Básica de Saúde ou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para conseguirem entrar no Hospital Geral de Palmas (HGP). Conforme a Secretaria Estadual da Saúde (SES), a mudança no fluxo vale para todos os atendimentos, seja para solicitações dentro e fora do Tocantins.

De acordo com o secretário estadual da Saúde, Afonso Piva, o projeto-piloto tem como escopo regular as unidades de saúde dos municípios Palmas, Aparecida do Rio Negro, Lagoa do Tocantins, Lizarda, Novo Acordo, Santa Tereza do Tocantins e São Félix do Tocantins, que tem o HGP como a sua primeira referência em saúde. As unidades hospitalares de Miracema (Hospital Regional de Miracema), Paraíso do Tocantins (Hospital Regional de Paraíso) e Porto Nacional (Hospital Regional de Porto Nacional e Hospital e Maternidade Tia Dedé) também serão beneficiadas nesse projeto, pois o HGP é a segunda referência em saúde dessas unidades. “Ou seja, o HGP é um hospital porta aberta, porém todos os pacientes queriam entrar da mesma forma no HGP, porém com a central de regularização autorizando”.

O gestor também disse que o projeto não é apenas para o HGP e sim para todo Estado. Ele destaca que o HGP é apenas um piloto para esse projeto. “A grande oferta nos hospitais estaduais faz com que nós precisamos organizar o fluxo do atendimento à população e para termos dados de atendimento do mesmo. Vale destacar que o projeto não é excludente e sim apenas para regularizar e organizar o fluxo do atendimento à população. E logo vão ser dados suficientes para melhorar o atendimento do SUS no nosso Estado, com prévia autorização da regulação estadual”, acrescenta.

Para os pacientes serem encaminhados para HGP, o secretário afirma que primeiro é necessário autorização via central estadual de regulação. Neste caso, o paciente receberá pedidos dos municípios, os quais avaliarão os critérios de urgência e emergência.

Piva ainda ressalta que no caso de emergência não mudará o fluxo. De acordo com o secretário, esses casos serão direcionados para a sala de estabilização do Hospital Geral de Palmas, vaga por vaga zero. “Um exemplo, Samu e bombeiros. Neste caso primeiro vai ser admitido o paciente para depois fazer os trâmites burocráticos no sistema”.

A SES citou que o projeto traz um Protocolo que regulamenta o acesso à porta de entrada do pronto-socorro por meio das práticas regulatórias mediadas pela Central Estadual de Regulação (CER) e pelo Núcleo Interno de Regulação do Hospital Geral de Palmas (NIR/HGP), seguindo as diretrizes e os preceitos da Portaria GM/MS n° 1.559/2008, da Portaria GM/MS n° 2.048/2002 e da Resolução CFM n° 2.077/2014.