A continuação da operação contra a pesca predatórias apreendeu 250 metros de redes de várias malhas, além de retirar acampantes e pescadores da área do Parque Estadual do Cantão, em Caseara. A ação conjunta é realizada por técnicos do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) e a Polícia Militar Ambiental  e percorreu trechos estratégicos de pescadores no rio Coco, além dos lagos do Paredão, Grande, Furo do Cicica e Projeto de Assentamento Manchete. 

Conforme a Naturatins, esse novo patrulhamento durou quatro dias e terminou no último domingo, 7. Uma das ações ocorreu quando as equipes encontraram um acampamento irregular no interior do Parque e o grupo alegou desconhecer que o local era de uma Unidade de Proteção Integral.  O grupo foi orientado a desmontar as barracas e se alojar em outra área.

Em outra área, próximo ao Furo do Cicica, o Naturatins localizou outro acampamento e o responsável, que  estava com a família em um barco, alegou ter permissão para estar no local. Entretanto, como não havia o registro da permissão pela gerência do Parque, as equipes orientaram o homem a deixar o local. O homem ainda foi  notificado, com prazo de dez dias para apresentar a autorização que informou possuir. 

Ainda durante a operação, mais dois pescadores ribeirinho abordados praticando pesca amadora foram orientados sobre a determinação da Cota Zero, que  proíbe o transporte de qualquer quantidade de peixe e permitindo apenas o consumo no local de até cinco quilos por pessoa, desde que estejam com as licenças de pesca devidamente em dia. O Naturatins também abordou outras embarcações, mas todos realizavam pesca amador e como não possuíam documentos tiveram que suspender as atividades. 

Apesar dessas ações, as equipes não lavraram nenhum auto de infração por crime ambiental a operação se concentrou em orientar as pessoas que estavam pescando ou acampando em locais proibidos.

Apreensão 

A única apreensão durante a operação, dos 250 metros de redes, aconteceu quando os agentes receberam uma denuncia de pesca ilegal com redes no lago do Casé em Caseara. No local, os agentes encontraram as redes, entretanto, apesar de várias pessoas estarem no local, nenhuma assumiu a propriedade do material predatório.