O Projeto de Gestão de Alto Nível é um estudo para gestão dos recursos hídricos da bacia do Rio Formoso, na região Sudoeste do Estado. Visando impedir a escassez da água e prevenir efeitos colaterais no ecossistema, a ação entra em sua fase D e a previsão é de que comece até o dia 1º de novembro, como afirma Aldo Azevedo, diretor de planejamento e gestão de recursos hídricos da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh).

“Ela começa depois da fase C que foi a instalação dos hidrômetros em todas as bombas de captação do Projeto Formoso, financiadas pelos produtores rurais. A partir daí começa a fase D, que é o fechamento desse balanço hídrico para saber o que temos de água na bacia. Então, nós vamos saber se a água que temos é suficiente para irrigar toda a demanda outorgada. Temos até o dia 1º de novembro para começar e encerrar dentro de 12 a 15 meses a partir daí”, explica.

O projeto é desenvolvido pelo Instituto de Atenção às Cidades da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Semarh, Ministério Público Estadual (MPE), Tribunal de Justiça do Estado (TJ-TO), Naturatins, produtores da região e o Comitê de Bacia Hidrográfica do Tocantins (CBH-TO). “Será um grande avanço em matéria de gestão dos recursos hídricos na bacia, uma vez que o Naturatins poderá gerenciar melhor a disponibilidade hídrica diminuindo o risco de conflitos pelo uso da água”, conta o professor doutor em gestão de recursos hídricos, Fernán Vergara.

Entenda

Após uma grande crise hídrica na bacia do Rio Formoso, em 2016, o MPE ajuizou uma ação cautelar ambiental contra o Estado e o Naturatins pedindo à Justiça a suspensão da captação de água da bacia do rio. O que desencadeou o projeto.