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Vida Urbana

Na rua que se ganha o pão também se perde a vida

O drama de garotas de programa da Capital diante da insegurança que a profissão provoca e as ações de entidades e órgãos para protegerem mulheres cis e trans

Olhar forte, sorriso fácil, dor e poesia quando fala de sua trajetória. Em palavras simples, Ana Magalhães Pinheiro, 39 anos, relata a dignidade que sente na profissão que adotou há quatro anos, depois de sair de um casamento abusivo que lhe consumiu a paz por mais de uma década. Ela trabalha em um bordel na área norte da Capital, onde recebeu a reportagem numa n...

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