Luana Fernanda
Há mais tempo no comanda de uma igreja, a pastora Simone Amaral Mota está há 19 anos à frente da Igreja Missão Apostólica. A missão para ela, além de representar uma grande responsabilidade na sociedade, também significa um chamado que ultrapassa a compreensão humana. “Estamos falando de ministério, porque quando o assunto é nossa vida secular nós decidimos, mais quando se trata de igreja não é uma decisão humana e sim do próprio Deus. Eu recebi o chamado de estar à frente de um povo como pastora, então minha decisão foi só obedecer, Por quê? Por que eu acreditei na escolha de Deus”, cita.
Mas essa jornada, segundo Simone não foi fácil. Ela conta que já enfrentou muitos preconceitos por ser mulher, principalmente há alguns anos, onde era mais difícil a figura feminina ter esse tipo de atuação nos templos. “Eu era descriminada primeiro por ser mulher, depois pela pouca idade na época. Os homens não aceitavam e até mesmo as próprias mulheres porque foram ensinadas que só eles deveriam ser pastores. Não foi nada fácil. Mas com perseverança e muita dedicação superei todos os preconceitos. Hoje em pleno século 21 não sou discriminada, isso porque as pessoas estão mais esclarecidas sobre o fato das mulheres estarem na liderança”, comenta.
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