O Ministério da Saúde estuda a “viabilidade econômica” para a inclusão da hidroxicloroquina, da ivermectina e da azitromicina no rol de produtos fornecidos gratuitamente ou com desconto de até 90% pelo programa Farmácia Popular.

Os estudos começaram a ser feitos no começo de julho, segundo documentos obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo. A intenção é facilitar o acesso aos medicamentos para os contaminados com coronavírus os utilizarem no tratamento da covid-19. Os remédios não têm eficácia comprovada cientificamente contra a doença.

Caso seja confirmada a inclusão, os medicamentos passam a ser subsidiados pelo programa, que tem orçamento de R$ 2,5 bilhões para 2020. O valor, hoje, é destinado a reembolsar farmácias credenciadas pela venda produtos.

Para embasar a inclusão dos medicamentos no Farmácia Popular, o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Hélio Angotti Neto, solicitou à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) acesso ao banco de dados de relatórios de comercialização desses medicamentos.

“Ressaltamos que as informações são fundamentais para previsão de impacto orçamentário para oferta por meio de ações ou programas da assistência farmacêutica”, afirmou o secretário em ofício.

O Poder360 solicitou ao Ministério da Saúde 1 posicionamento em relação à inclusão dos medicamentos no programa Farmácia Popular. Em resposta, a pasta afirmou que qualquer medida “será oportunamente comunicada”.

Eis a íntegra da nota do Ministério da Saúde:

“O Ministério da Saúde informa que está implantando ações para o enfrentamento da pandemia da Covid-19 e que toda e qualquer medida a ser adotada será oportunamente comunicada – assim como vem sendo a conduta desta pasta.”