O trecho no km 372 da BR-153, próximo a Fortaleza do Tabocão, a 153 km de Palmas, que estava interditado desde as 5 horas da manhã de hoje, foi liberado às 16h40. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o grupo autor da ação, que entre outros movimentos era integrado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), protestava contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). 

Os dois lados da rodovia ficaram interditados com pneus e árvores derrubadas na pista. O grupo também estava no local com faixas de “não vai ter golpe”, “viva a democracia” e pedidos de reforma agrária. Durante a ação, eles atearam fogo em pneus e pedaços de madeira. 

A PRF de Guaraí não soube informar o tamanho do congestionamento causado pelo protesto, já que segundo a corporação os veículos seguiam por desvios próximos a pista.

MST

De acordo com um dos dirigentes estaduais do MST, Messias Barbosa, outros movimentos que integram a Frente Brasil Popular também participaram do protesto. Conforme Barbosa, o ato também reivindicava assentamento para as famílias do acampamento Olga Benário, localizado próximo a Fortaleza do Tabocão. "Parece contraditório, mas protestamos contra o governo e também a favor dele. Para nós, por mais difícil que esteja a situação agora, com Temer vai piorar", afirmou o dirigente ao se referir às possíveis medidas de corte de gasto que o governo peemedebista tomará. 

Questionado sobre as próximas ações do grupo, Barbosa disse que eles ainda aguardam o cronograma nacional, mas que com certeza, de acordo com a atual conjuntura, será preciso protestar novamente. 

Brasil 

Também com pneus queimados, faixas e cartazes contrários manifestantes realizam prostestos ao processo de impeachment da presidente em todo o país.