Um vídeo tem dado o que falar nas redes sociais. Um garotinho de Natividade, a 200 km de Palmas, tem um sonho um tanto quanto diferente: ele quer ser Policial Militar (PM) “para proteger a população”.  Esperto e cheio de energia, Ian Rodrigues Tito, de 6 anos, está no 1º ano do Ensino Fundamental e, desde muito pequeno, quer ser um PM. “Meu nome é Ian, tenho seis anos, e meu sonho é ser um policial PM. Eu gostaria de ter uma roupa da polícia PM e de um chapéu da polícia PM. Obrigado!”, diz o garotinho no vídeo que foi divulgado no Instagram nesta segunda-feira, 21.  

 

Motivada por essa vontade de Ian, a mãe da criança, a lavradora Elciana Rodrigues dos Santos, gravou um vídeo com o filho e repassou para uma amiga, que é Policial Civil, no aniversário dele, celebrado no último dia 7. A amiga repassou o vídeo para um amigo da PM e, a partir de então, policiais militares de diversas cidades do Tocantins estão se mobilizando para confeccionar uma farda para ele.

Elciana conta que não imaginava que o vídeo teria tanta repercussão. “Meu filho está muito feliz e isso me deixa muito feliz também. Ele quer ser policial desde pequeno. Vejo muita coisa no jornal e a gente acaba desacreditando no mundo e ver esse desejo me deixa muito alegre. Eu vou fazer de tudo para realizar esse sonho dele”, disse a mãe.

Segundo o capitão Dennys Dalla, policial militar que recebeu o vídeo, para conseguir a farda, a qual o tamanho não é confeccionado pela PM, a corporação contou com a doação de uma empresa. Outros acessórios estão sendo doados pelos próprios policiais militares. “Nós estamos recolhendo de cada colega. A boina veio de Gurupi. O bordado do nome outro colega deu. O braçal foi feito por outro”, explica. A previsão é que o conjunto seja entregue à criança no próximo sábado, 27.

O policial observa a vontade de Ian com uma coisa extraordinária que deve ser preservada. “Há muitas coisas deturpadas na sociedade atualmente. Quando vemos um garotinho querendo ser um PM, é uma coisa que deve ser valorizada e muito. É essa a sementinha do bem que queremos plantar. Ficamos muito sensibilizados”, finaliza Dalla.