Talita Melz
PalmasOs resultados dos exames anatomopatológico e antropológico realizados com o material encontrado interior do Jacaré-açu mostram que não se trata de restos mortais de humanos. O animal supostamente teria atacado Rogério Marques de Oliveira, 27 anos, no Rio Araguaia, em Araguacema, a 297 km de Palmas, em abril.
Conforme a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a Superintendência da Polícia Cientifica informou que já que não se trata de material humano fica dispensado a realização do exame de DNA nas amostras.
Segundo o perito médico legista, Jorge Pereira Guardiola, diretor do Instituto de Medicina Legal de Palmas (IML), explicou a SSP, tanto o exame macroscópico como o microscópico também tiveram o mesmo resultado.
Devido ao estado de decomposição do material, causado pela digestão do jacaré, o resultado preliminar do exame antropológico macroscópico, que havia sido realizado no final de abril, não ficou preciso. Assim, as amostras foram submetidas ao exame anatomopatológico e ao antropológico microscópico.
Caso
Oliveira desapareceu enquanto tomava banho com parentes no rio Araguaia, no dia 17 de abril, . A família relatou ao Corpo de Bombeiros que ele teria sido arrastado e comido por um jacaré. Após alguns dias de buscas frustradas, a corporação decidiu parar de procurar pelo corpo. No entanto, a família da vítima e os moradores do município continuaram procurando.
No dia 22 de abril, a família encontrou o jacaré que supostamente teria arrastado o corpo de Oliveira. Dentro dele, os moradores encontraram restos mortais que suspeitavam que fosse da vítima. O material foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Palmas onde foi realizado os exames.
A SSP informou que as investigações para descobrir o que houve com Oliveira estão sendo realizadas pela Delegacia da Polícia Civil (PC) da Regional de Paraíso do Tocantins.
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