As infecções de Covid-19 aumentaram no Tocantins nos primeiros dias do ano, enquanto as mortes reduziram quase na mesma proporção ao se comparar a média móvel de casos e de óbitos da primeira semana de 2022 com a última semana de dezembro de 2021.  

Os percentuais acima foram calculados a partir de dados do portal Integra Saúde da Secretaria Estadual da Saúde (SES). O mesmo site informou que no dia 24 de dezembro o Estado registrou 73 casos e a média móvel estava em 84,57. No dia 31 de dezembro, quando confirmou 140 casos, a média móvel subiu para 131,29, o que representa um crescimento de 55%. No mesmo período, a média móvel de mortes caiu 33%. No dia 24, não houve mortes por covid e a média móvel estava em 0,43. Uma semana depois, a média caiu para 0,29. 

Na primeira semana de 2022, no dia 1°, a Secretaria Estadual da Saúde registrou 73 novos casos e no dia 7 deste mês,139 infectados, a média móvel estava em 256,57, um aumento de 85%. 

Também na semana passada, a média móvel de mortes caiu 67%. No dia 1°, não houve mortes por covid e a média móvel estava em 0,43, e no dia 7, a média móvel reduziu para 0,14.

Casos 

O último Boletim Epidemiológico do Estado, divulgado no sábado, 8, registrou 716 novos casos confirmados da Covid-19, sendo 349 das últimas 24 horas. O restante era de exames coletados em dias anteriores e que tiveram seus resultados inseridos no sistema, pelos municípios, na sexta-feira,7. No sábado, o Estado registrou mais duas mortes causadas por complicações da doença.

Até a última atualização do informativo, o Tocantins contabilizava 755.307 pessoas notificadas com a Covid-19 e acumulava 238.746 casos confirmados. Destes 232.840 estão recuperados, 1.955 pacientes seguem em isolamento domiciliar ou hospitalar e 3.951 foram a óbito.

Covid-19

A Covid-19 é uma doença respiratória causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detectado há dois anos em Wuhan, cidade do centro da China, e que se disseminou rapidamente pelo mundo.

Conforme noticiou a Agência Brasil, atualmente, segundo a classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS), existem cinco variantes de preocupação do SARS-CoV-2, sendo que a Ômicron, mais recente, é a mais contagiosa.

A Agência Brasil destacou que apesar de sua elevada capacidade de transmissão, a OMS afirma que essa variante é menos maligna quando comparada com a antecessora Delta. Na maioria dos casos, tem se revelado assintomática ou provoca sintomas rápidos.

Segundo a Agência Brasil, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, alertou para o risco de se desvalorizar a Ômicron, afirmando que embora a variante se mostre menos grave, especialmente entre as pessoas vacinadas, "isso não significa que possa ser classificada como ligeira".