A sede do Laboratório Central do Tocantins (Lacen) foi vistoriada na tarde desta segunda-feira, 14, pelos órgãos de controle. O objetivo é fiscalizar o armazenamento e distribuição de imunizantes contra a Covid-19. Segundo o Ministério Público do Tocantins (MPTO), na visita ficou definido que a Secretaria de Estado de Saúde organizará reunião até sexta-feira, 19, com os municípios, a fim de que estabeleçam o percentual de imunizantes para a população em geral e para os grupos prioritários.

O Lacen está vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (SES) e é responsável pelo recebimento e armazenamento das seringas e imunizantes que são remetidos aos 139 municípios do Estado.

Conforme o MP, as normas técnicas diz que estados e municípios que não apresentam demanda ou tenham demanda diminuída para vacinação dos grupos com maior vulnerabilidade e trabalhadores de educação, poderão pactuar em Comissão Intergestores Bipartite a adoção imediata da estratégia de vacinação segundo a faixa etária em ordem decrescente, de idade, garantindo o percentual para continuidade da vacinação dos demais grupos prioritários".

O ministério também informou que a comitiva dos órgãos de controle visitou as instalações dos freezers e câmara fria que armazenam as vacinas, bem como o almoxarifado e grupo gerador.

Na visita, a promotora de Justiça e coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Saúde do Ministério Público do Tocantins, Araína Cesárea D’Alessandro, acompanhou a vistoria e questionou o quantitativo de profissionais destinados à separação e organização das remessas de vacinas.

A equipe do MPTO e da Controladoria Geral da União (GGU) também discutiram a forma como a imunização tem ocorrido nos municípios, respeitando os grupos prioritários, e também avançando na vacinação das pessoas sem comorbidade, de acordo com a faixa etária.

“É fundamental avançarmos com a vacinação da população em geral, sem comorbidade. É necessário pactuar, com os municípios, o percentual que será utilizado para este público, bem como a reserva para os grupos prioritários”, comentou a promotora de Justiça.