O médium João de Deus, que era tido como espécie de santo, foi desmascarado por uma mulher, depois duas, três, quatro, cinco e, agora, são mais de quinhentas. Todas narram um modus operandi semelhante utilizado por ele para abusar de suas vítimas. Em nome da cura espiritual ele aproveitava das  “pacientes” e praticava suas bestialidades. O homem de Deus atua desde o longínquo ano de 1976 e se tornou conhecido mundialmente, sendo, inclusive, personagem de diversos livros. Semana passada ele se tornou réu por violação sexual mediante fraude e estupro de vulnerável na Justiça de Goiás. Está preso e deve continuar assim por um bom tempo. Apesar de tudo, uma horda de seguidores continua defendendo o médium, que seria vítima de maledicências e perseguição. Talvez seja isto: centenas de mulheres se reuniram e resolveram contar todas essas histórias somente para perseguir o pobre João, que, tudo indica,  pouco de Deus tem.