Nesses tempos modernos em que a internet tomou conta do mundo, uma das discussões diz respeito ao futuro da advocacia. Existem robôs que estão fazendo o trabalho de muitos profissionais e, o que é mais assustador, com rapidez e eficiência que jamais poderiam ser repetidas por um ser humano. Uma empresa canadense desenvolveu um robô-advogado que interpreta leis.
 
No ano passado a LawGeex, empresa de tecnologia jurídica, fez um desafio com 20 advogados experientes para que estes testassem seus conhecimentos contra um algoritmo propulsionado por inteligência artificial (IA). O time dos humanos foi composto por diretores jurídicos de grandes empresas, como Goldman Sachs, Cisco e Alston & Bird, além de advogados empregados e autônomos.
 
O teste era o exame de cinco contratos de confidencialidade e analisar os riscos neles contidos. O resultado foi que a inteligência artificial acabou ganhando. O advogado mais rápido em revisar o contrato levou 51 minutos para a execução do trabalho; o mais lento, levou 156 minutos. Ao final, verificou-se que o homem mais rápido foi cerca de 100 vezes mais lento do que a máquina.
 
Num artigo publicado no site do Fórum Econômico, extrai-se que “a inteligência artificial e os robôs estão se ocupando de tarefas repetitivas, subalternas. Os humanos devem se concentrar em trabalho que requer pensamento crítico. Mas as máquinas estão se tornando progressivamente melhores na imitação da inteligência humana e, cada dia, fazendo mais e mais por nós”, finaliza o texto.
 
Alguns estudiosos dizem que trabalhos que envolvam relacionamento com clientes e a atuação nos tribunais jamais serão realizados por máquinas, mas, diante do grande avanço tecnológico, seriam muito mais prudentes se dissessem um precavido “por enquanto”.