Apenas 11 dias antes de morrer o juiz americano Stephen Reinhardt, do Tribunal de Recursos da Nona Região, entregou à Corte o seu voto a respeito da igualdade de salários entre homens e mulheres. Dias depois o seu voto saiu-se vencedor por 6 a 5. Porém, antes da publicação, o julgador faleceu, mas o Tribunal emitiu a decisão mesmo assim.
 
Chegando à Suprema Corte, o caso foi anulado, cujo entendimento, resumidamente, é no sentido de que mortos não votam. Em sua decisão, assim se manifestou: “Como o juiz Reinhardt não era mais juiz no momento em que a decisão do pleno desse caso foi publicada, o Tribunal de Recursos da Nona Região errou ao contá-lo como um membro da maioria. Essa prática permitiu, efetivamente, a um juiz morto exercer o poder judicial dos Estados Unidos após sua morte. Mas juízes federais são nomeados para toda a vida, não para a eternidade”, lecionou a Corte.