João de Deus, o médium goiano acusado de abusos sexuais, foi transportado para uma audiência, por mais de 100 quilômetros, dentro de um porta-malas de um veículo pequeno. Esse fato gerou reclamação do seu advogado, Alberto Toron, que questionou o tratamento desumano dispensado ao seu cliente. Em junho essa situação havia acontecido quando João de Deus foi transferido de um hospital em Goiânia para o presídio, em Aparecida. O advogado lembrou que o seu cliente é idoso e possui diversos problemas de saúde, além de comprovada dificuldade de locomoção. O advogado ficou ainda mais revoltado, pois havia um carro maior acompanhando o veículo que transportava o seu cliente e ele poderia ter sido ali acomodado. Ele fez reclamação à juíza, mas esta disse que a conduta dos agentes será apurada em processo administrativo. Novo pedido foi feito em audiência, no sentido de que o médium seja tratado com dignidade e a magistrada, assim como o membro do Ministério Público, concordaram com o pedido da defesa e garantiram melhores condições ao réu daqui para frente.