Dídimo Heleno
  
Entre tantos comportamentos inusitados que nos foram apresentados pela pandemia do coronavírus, as sessões virtuais transmitidas pelo Judiciário do nosso país têm sido uma das grandes fontes de escatologias. Já aconteceu de tudo, desde desembargador sem camisa, advogado em rede durante sustentação oral, flatulência em plena sessão, toque do famoso “gemidão”, até palavrões ditos por Gilmar Mendes, ministro do STF, que estava com o áudio ligado e não sabia, além de ter tocado o Hino do Flamengo no celular do também ministro da Suprema Corte, Marco Aurélio, enquanto acontecia uma sessão plenária. 
 
A mais nova dessas gafes foi a do desembargador Manoel Rabelo, da 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, que durante uma sessão virtual apareceu conversando com uma servidora da Corte enquanto um advogado realizava sustentação oral. De repente, o magistrado deixa a sua cadeira e vai se postar ao lado da mulher, momento em que coloca, delicadamente, um docinho em sua boca. Ela aceita e despreocupadamente mastiga a guloseima. Foi lindo.