Dídimo Heleno
 
O juiz Fernando Moreira Gonçalves, do 8º Juizado Especial Cível da Comarca de Goiânia entendeu que a relação entre o aplicativo Facebook e o seu usuário é de consumo e, portanto, cabível a proteção constitucional. No caso, a conta do reclamante possui mais de 3 mil seguidores e a sua conta comercial, mais de 181 mil. Esses perfis foram invadidos por um hacker que exigiu valores em criptomoedas para devolver o acesso.
 
O usuário procurou o Facebook para resolver a questão, mas não conseguiu, não lhe restando alternativa senão ajuizar o caso. O magistrado, então, determinou que a empresa envie um link para a recuperação de acesso para o e-mail do usuário no prazo de 10 dias.