Atualizada às 7h49.

Um homem, de 35 anos, foi preso e um adolescente, de 17, apreendido suspeitos de terem matado o jornalista Eduardo Ramos Jordão, de 77 anos. O corpo do escritor, poeta, artista plástico e ambientalista foi encontrado em uma casa, na chácara onde morava, em Abadia de Goiás, na noite do dia 28 de dezembro de 2020. O veículo dele foi localizado abandonado dois dias depois, no Jardim Itaipu.

Segundo a Polícia Civil, o homem foi preso temporariamente e o mandado cumprido em Aparecida de Goiânia. Já o jovem foi apreendido em Abadia de Goiás. A Polícia Civil trabalha com a hipótese de latrocínio, roubo seguido de morte.

Relembre:

Uma pessoa chegou à propriedade e após chamar por Eduardo e não ter retorno pulou uma cerca e o encontrou morto com possíveis sinais de violência. A Polícia Civil (PC) e uma equipe do Instituto de Criminalista foram enviadas para o local. Após perícia, o corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Aparecida de Goiânia.

Responsável pela investigação, o delegado Arthur Fleury, disse na época, que Eduardo foi assassinado com golpes de bastão. Durante a apuração, os policiais realizaram várias diligências e conhecidos foram ouvidos.

O corpo do jornalista foi velado e sepultado no cemitério Parque Jardim das Palmeiras, na capital.

Na década de 1980, Eduardo emprestou sua sensibilidade ao POPULAR, onde foi repórter e atuou no Caderno 2, hoje Magazine. Ele criou ainda o Concurso de Poesia Falada e suas telas já foram expostas na Câmara de Goiânia e na Assembleia Legislativa.

Repercussão:

A morte de Eduardo comoveu amigos, conhecidos e políticos. Nas redes sociais, várias postagens lamentaram a morte e prestaram condolências aos familiares. Em sessão realizada em 29 de dezembro do ano passado, na Câmara Municipal de Goiânia, o vereador Paulo Magalhães (DEM) falou sobre a morte do jornalista Eduardo Jordão e pediu um minuto de silêncio.